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Lamas, legenda do fotojornalismo brasileiro

Olívio Lamas, um dos maiores repórteres-fotográficos da história da profissão no país, completaria 62 anos hoje.

Lamas foi o mais repórter dos fotógrafos. Apesar de sua meticulosidade na técnica, Lamas era, acima de tudo, um repórter. A essência de seu trabalho era aliar imagem à informação. Em razão disso, conquistou os prêmios Esso e Vladimir Herzog de Direitos Humanos (concedido pela Federação Nacional de Jornalistas) em 1988, com uma das mais polêmicas imagens da mídia brasileira, retratando um portador de AIDS em estado terminal, publicada na revista Imprensa.

Gaúcho de Rio Grande (RS), torcedor fanático do Internacional, era casado com Elisabeth Rocha Lamas, tinha seis filhos, quatro netos e faleceu vítima de câncer, aos 58 anos, em 23 de junho de 2007 – em sua casa, na localidade de Campo D’una, em Imbituba.

Em 2008 completaria 40 anos de carreira que incluiu passagens por jornais como Zero Hora, posteriormente a extinta Folha da Manhã e Correio do Povo (grupo Caldas Júnior), O Globo (sucursal SP), Jornal do Brasil e revista Globo Rural, entre muitos outros. Cobriu duas Copas do Mundo, dezenas de GPs de Fórmula 1, movimentos populares e campanhas eleitorais.

Lembrar do trabalho de Lamas é perpetuar duas de suas notáveis qualidades pessoais, transferidas incondicionalmente para o trabalho: ética e dedicação. Crítico contundente, de permanente bom humor e fascinado por música e natureza, Lamas trabalhou sempre, desde os 12 anos, quando era office-boy do laboratório fotográfico do jornal Zero Hora. Sem se descuidar dos limites de sua atividade, como também dos compromissos com sua categoria profissional, com as comunidades onde morou e com a sociedade.

*Em homenagem a Olívio Lamas, foi criado o prêmio que leva o seu nome com objetivo de valorizar o trabalho dos repórteres fotográficos de Santa Catarina.

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