O escritor e jornalista Paulo Ramos Derengoski reescreveu sua obra “A Sangrenta Guerra do Contestado”, agora melhor ilustrada. Está, também, enriquecida com informações sobre o conflito que foi uma rebelião dos caboclos entre os rios Uruguai e Iguaçu, entre 1912 e 1916. A obra será lançada em 8 de outubro, no Hall da Assembleia Legislativa.
A Pesquisa de Derengoski sobre a Guerra do Contestado começou em 1985, quando foi editada uma publicação resumida que circulou em Florianópolis. Depois, no ano 2000, o escritor publicou outro livro, mais completo. Agora (2013) o autor o tem reescrito e, ainda mais completo, à disposição dos apreciadores da boa leitura.
O Interesse pelo assunto surgiu em 1965, quando Paulo Ramos Derengoski estava em Paris. Sua atenção foi atraída por um banner “Movimento Messiânico do Contestado Brasileiro”, que anunciava palestra sobre o tema na capital francesa. A sensibilidade do jornalista identificou em tal anúncio um tema histórico, que sua dedicação e conhecimentos transformaram em uma reconhecida contribuição à cultura catarinense.
A Guerra do Contestado – observa o autor – envolveu questões de limites entre Santa Catarina e Paraná, mas teve outras causas como a construção desempregaria milhares de pessoas e principalmente a cessão, pelo governo da Velha República de 15 quilômetros de terras cobertas de pinheirais para cada lado dos trilhos, à “Lumber Coa”, então maior serraria do mundo, do americano Percival Farqar.