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Autoritarismo e intransigência patronal impedem acordo com jornalistas de SC

2013-10-01 16.54.12Nesta semana o SJSC iniciou nova rodada de visita às redações para atualizar a categoria sobre a Negociação Coletiva 2013 e estimular os profissionais a encaminharem mensagens aos dirigentes do sindicato patronal e dizer o que pensam da postura de não negociar. O Sindicato dos Jornalistas alerta que as empresas estão assumindo posição unilateral e estão distorcendo os fatos.

“Após 5 meses o sindicato das empresas continua com a postura intransigente de não responder às reivindicações dos jornalistas, numa clara demonstração de desrespeito e desvalorização da categoria”, critica o presidente do SJSC, Valmor Fritsche. “Além disso, os patrões estão mentindo ao dizerem aos jornalistas que desde 1º de maio o piso é de R$ 1.714,00. Esta é a posição deles, uma vez que só querem aplicar o INPC, de 7,16%, sem acordo com a categoria e com o Sindicato dos Jornalistas”, denuncia.

Postura idêntica está sendo adotada pelos patrões na Negociação Coletiva dos jornalistas no Rio Grande do Sul. As empresas jornalísticas estão, em SC e no RS, atuando na contramão das tendências negociais nacionais.

Os dados coletados pelo Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS), do DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – mostraram que nas negociações coletivas com data-base no primeiro semestre deste ano, cerca de 85% das 328 unidades de negociação da Indústria, Comércio e Serviços – no setor privado e em empresas estatais – analisadas houve aumentos reais para os salários. Em 83,9% dos casos os aumentos reais variaram entre 1% e 4%.

Por isso, o SJSC chama a categoria a participar do movimento de denúncia da postura das empresas jornalísticas. Na visão da diretoria da entidade, é preciso expor a realidade dos jornalistas nas redes sociais e protestar contra o descaso patronal. “Até agora as empresas disseram não a todas as nossas reivindicações. Isto é imposição, autoritarismo, negação de uma postura civilizada nas relações trabalhistas”, desabafa o presidente do SJSC.

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