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Sindicato publica matérias censuradas sobre presidente do Tribunal de Justiça do Paraná

O Sindicato dos Jornalistas do Paraná publicou em seu site nesta quarta-feira (28/8) uma série de reportagens produzidas por jornalistas do jornal Gazeta do Povo que foram alvos de censura. As matérias enfocam denúncias de tráfico de influência e venda de sentenças envolvendo o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná. Clayton Camargo.

Em posicionamento emitido no dia 26 de agosto o Sindjor/PR considerou “inadmissível qualquer decisão judicial que signifique censura”. Em defesa da liberdade de imprensa, a entidade disponibilizou espaço em seu site para que os profissionais de imprensa publicassem o material censurado.

O Tribunal de Justiça do Paraná é alvo de investigações do Conselho Nacional de Justiça. A informação foi confirmada em coletiva à imprensa em abril deste ano pelo o corregedor nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão. Uma primeira denúncia ao CNJ, apresentada em 2011, envolve o presidente do TJ/PR e o desembargador Rafael Augusto Cassetari, aposentado no início do ano, na venda de sentenças numa disputa judicial de guarda de menores.

Clayton Camargo é acusado, também, de tráfico de influência na eleição para uma vaga no Tribunal de Contas do Paraná. Filho do presidente do TJ, o deputado Fabio Camargo (PTB), foi eleito pela maioria dos seus pares na Assembleia Legislativa do Paraná para a vaga no Tribunal de Contas Tribunal de Contas.

Após as denúncias, a relação do magistrado com a imprensa azedou. Em contato telefônico com a reportagem do jornal Gazeta do Povo, ele reagiu: “Vá fazer perguntas para a sua mãe. Não tenho que lhe dar entrevista nenhuma”. Segundo profissionais, a assessoria do TJ dificultou a cobertura jornalística no prédio do Tribunal, inclusive com a expulsão de um repórter do jornal Gazeta do Povo por não ter autorização para ficar no andar da presidência.

Além das denúncias contra os dois desembargadores, o CNJ investiga, também, “falhas” no TJ/PR como baixa produtividade no número de processos julgados, criação de 25 novas vagas de desembargador e “sucateamento” da 1.ª instância, suspeitas de manipulação de processos de falências em todo o Paraná, no pagamento de precatórios e na divulgação da folha salarial do Tribunal.

Para conferir as matérias censuradas, clique aqui.
Fonte: FENAJ

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