O colunista Cacau Menezes, da RBS, confunde ou não tem capacidade para compreender o que é e o que faz o SJSC. Hoje (24/06), na edição do Diário Catarinense, ao escrever mais uma vez sobre o diploma para exercer o jornalismo, ele confundiu novamente o Sindicato dos Jornalistas – uma entidade de classe representativa e defensora dos trabalhadores – com outras entidades que desempenham outros papéis na área da comunicação. Nesse caso atual, com a Associação Catarinense de Imprensa (ACI).
Ele aponta como presidente do SJSC, seu “querido amigo” Ademir Arnon de Oliveira e pergunta se ele “se formou jornalista e pegou seu cobiçado diploma em qual universidade?”. Cabe a nós esclarecer que a ACI tem também profissionais da imprensa como seus associados, mas que a entidade não é representativa dos interesses de classe, das lutas trabalhistas dos jornalistas.
E, ainda em resposta ao colunista, o dirigente da ACI não se formou em jornalismo. Ele tem um registro precário, adquirido em 2002, logo após a decisão de uma juíza-substituta que abriu brecha para que qualquer pessoa pudesse solicitar ao Ministério de Trabalho esse tipo de registro.
Brecha essa que abriu a possibilidade de registro até a analfabetos, aqueles que usam o polegar para confirmar a assinatura. Essa questão, por sinal, nos leva a uma outra nota do colunista, publicada no DC de 21 de junho, em que afirma que “o último analfabeto que conseguiu enganar nesta profissão de “pessoas superiores” foi este seu criado, que teve se contentar fazendo coluna, algo que os jornalistas de verdade sempre desprezaram”.
O erro do colunista, mais um sobre os jornalistas por formação, seria evitado se fizesse uma rápida pesquisa no site do Sindicato ou não fosse tão apressado em dar a informação.
Enquanto continuam os ataques dos adversários da categoria, os trabalhadores-jornalistas mantêm a luta por seus direitos e em defesa da profissão.