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Patrões adiam rodada de negociação com jornalistas

A entidade patronal (Sindejor/SC) voltou a protelar as negociações com os trabalhadores ao transferir para esta semana a reunião que estava marcada para a última quinta-feira (9). A justificativa para o adiamento teria sido um “compromisso inadiável” no Rio Grande do Sul de um dos representantes da bancada das empresas, que se comprometeu a voltar a dialogar com a comissão de negociação dos jornalistas até o próximo dia 16.

Os patrões têm usado o expediente de agendar as reuniões e desmarcá-las na véspera, o que já ocorreu em três ocasiões. Na última rodada de negociação, realizada dia 3 de agosto, as conversações avançaram. Mas a bancada patronal ainda não apresentou uma contraproposta completa ao conjunto das reivindicações dos jornalistas.

O SJSC persiste na busca de um acordo que se traduza em avanços e melhorias nas condições de trabalho dos jornalistas e convoca a categoria a permanecer atenta. Assim que obtiver da bancada patronal um posicionamento mais condizente com as expectativas dos jornalistas, o SJSC vai submeter a contraproposta à deliberação da categoria.

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES

Até o momento, é o seguinte o retrato da campanha de negociação coletiva dos jornalistas: o novo piso salarial será reajustado, com ganhos reais, em duas etapas, passando dos atuais R$ 1.395,68 para R$ 1.535,00 (retroativo a 1º de maio de 2012) e para R$ 1.600,00 (a partir de 1º de janeiro de 2013). Para os demais salários, o reajuste, embora menor, também será acima da inflação, avançando em relação à proposta inicial dos patrões, que era a simples recomposição do INPC do período (4,88%).

Da pauta de reivindicações apresentadas pelos jornalistas, dez cláusulas já estão acordadas (Vigência e data-base; Data de Pagamento; Compensação; Admitidos após a data-base; Contrato de Experiência; Salário Substituto; Comprovante de pagamento; Seguro viagem; Ampliação do Auxílio creche e Gratificação de aposentadoria), quatro foram rejeitadas pelos patrões – sem possibilidade de acordo (Isonomia salarial entre homens e mulheres; Adicional por tempo de serviço; Adicional noturno e Adicional por regime de exclusividade). Em três cláusulas será mantida a mesma redação da atual Convenção Coletiva (Diária por viagem; Transporte noturno e Novas técnicas e equipamentos). Quatro cláusulas devem sofrer modificações no texto (Participação nos Lucros e Resultados; Horas extras; Vale alimentação e Auxílio funeral), além de outras quatro que serão novamente alvo de discussão (Abrangência; Mora salarial; Adicional de periculosidade e Risco profissional). Quinze cláusulas aguardam posicionamento patronal.

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