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Veja como evoluíram as negociações em 2016

Confira abaixo um resumo dos principais eventos sobre a negociação salarial dos jornalistas de Santa Catarina.

[highlight color=”yellow”]28 de abril – Primeira reunião[/highlight]

Representantes do SJSC (D) durante reunião no MTPS
Representantes do SJSC (D) durante reunião no MTPS

A primeira reunião de negociação entre o Sindicato dos Jornalistas e os sindicatos patronais de Rádio e TV (Sert) e de Jornais e Revistas (Sindejor) ocorreu na Superintendência do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), em Florianópolis. Na ocasião, o SJSC cobrou um posicionamento sobre a pauta de reivindicações da categoria profissional, que foi enviada anteriormente. Os representantes patronais disseram que ainda não tinham estudado a pauta. Nesta reunião ficou assegurada a data-base da categoria em 1o de maio e foi agendada uma nova reunião para 20 de maio, para que os empregadores pudessem avaliar o conteúdo das propostas dos jornalistas catarinenses.

[highlight color=”yellow”]25 de maio – Adiamento[/highlight]

A segunda rodada de negociação foi adiada, após o Sindejor afirmar que não compareceria na data marcada anteriormente. Após alguns contatos, a reunião foi remarcada para 7 de junho.

[highlight color=”yellow”]7 de junho – Patrões querem arrochar salários[/highlight]

Na segunda reunião entre representantes dos empregados e patrões, os empresários de comunicação propuseram o reajuste salarial com apenas metade da inflação medida pelo INPC (4,91%). Nesta reunião, o setor de rádio e televisão não enviou representantes. O SJSC se negou a levar a proposta para apreciação dos jornalistas, justificando que ela era insuficiente e inaceitável. Nova reunião foi marcada para o dia 21 de junho.

[highlight color=”yellow”]21 de junho – Patrões não comparecem à negociação[/highlight]

Membros da Comissão de Negociação discutem próximos passos
Membros da Comissão de Negociação discutem próximos passos

Após propor a desvalorização real dos salários dos jornalistas, os empresários da comunicação, em uma atitude desrespeitosa, não compareceram à terceira reunião de negociação com os representantes dos jornalistas. A Comissão de Negociação do SJSC se reuniu para definir os próximos passos da campanha de negociação coletiva.

[highlight color=”yellow”]22 de junho – Sindicato aciona Ministério Público do Trabalho[/highlight]

Após as negativas empresariais de continuar com as negociações, o Sindicato dos Jornalistas solicitou ao Ministério Público do Trabalho (MPT) a mediação com os representantes patronais do setor de jornais e revistas (Sindejor) e de rádio e televisão (Sert-SC). O pedido foi distribuído para o procurador Alexandre Medeiros da Fontoura Freitas, do MPT de Florianópolis. A reunião de mediação foi marcada para 30 de junho.

[highlight color=”yellow”]30 de junho – Mediação[/highlight]

Na primeira mediação promovida pelo MPT, o segmento patronal alegou que não poderia reajustar os salários por conta da crise econômica nacional. O SJSC cobrou a ausência do Sindicato dasEmpresas de Rádio e Televisão (Sert/SC) na mesa de negociação, setor que emprega 37% dos jornalistas que trabalham em redações no estado de SC, segundo dados do Dieese. O procurador Alexandre Freitas propôs um reajuste com a aplicação de, no mínimo, 70% do valor INPC e a diferença convertida em abono, como proposta inicial para as negociações. As partes ficaram de avaliar a proposta.

[highlight color=”yellow”]1º de Julho – Chega o Calvário Catarinense[/highlight]

CCElaborado pelo Sindicato dos Jornalistas, a paródia “Calvário Catarinense” ganha a internet para denunciar os empresários de comunicação e dar visibilidade à luta dos jornalistas de SC. Após distribuição do panfleto nas Redações da RBS e Diário Catarinense, em Florianópolis, o Grupo retalhou, vetando a entrada do Sindicato dos Jornalistas nas suas redações em outras cidades, num flagrante ato de autoritarismo e prática antisindical.

[highlight color=”yellow”]15 de julho – Barrados na porta, de novo[/highlight]

Mais uma vez, o Grupo RBS barrou dirigentes do Sindicato dos Jornalistas em visitas às redações. Os patrões não respeitaram sequer o período eleitoral da categoria, já que as visitas tinham por objetivo realizar as eleições da FENAJ, que ocorreram em todo o Brasil entre 19 e 21 de julho. A instalação das mesas coletoras de votos ficou restrita ao espaço de recepção nos prédios.

[highlight color=”yellow”]9 de agosto – A “nova proposta” dos patrões[/highlight]

Em novo encontro no MPT, os empregadores negaram a alternativa de mediação do procurador e ofereceram um “avanço” em sua proposta econômica: saltaram de 4,91% para 5%. Ou seja, um “grandioso avanço” de 0,09%. O “incremento” representaria, em relação ao piso, um real e oitenta e nove centavos a mais. O Sert, mais uma vez, não compareceu, e por meio de ofício enviado ao SJSC, declarou que só negocia com a “categoria preponderante”, no caso, os radialistas, desconsiderando que os jornalistas são categoria diferenciada.

[highlight color=”yellow”]31 de agosto – “Compensação”, só após a morte[/highlight]

Visando “compensar” e “melhorar” a proposta aos jornalistas, os empresários de comunicação fizeram nova oferta à categoria: além do aumento de 5%, propuseram ampliar o valor de aluguel dos equipamentos fotográficos de 30 para 40% e ampliar o auxílio-funeral de 1 para 1,5 piso salarial. Segundo o presidente do Sindejor, Ronaldo Roratto, a proposta “evoluiu”, pois “o impacto financeiro é baixo porque em Santa Catarina poucos jornalistas morrem no exercício da profissão”.

[highlight color=”yellow”]13 de setembro – Intransigência patronal[/highlight]

Sem avanço na proposta patronal em mais nenhum ponto, o procurador Alexandre Freitas fez nova proposta, buscando mediar o conflito. O representante do MPT sugeriu um reajuste de 5,5% retroativo a maio de 2016, com abono de 3,5% a partir de novembro. Este abono seria incorporado ao salário em 30 de abril de 2017, servindo como base para a próxima negociação salarial no ano que vem. Os patrões não viram a proposta com bons olhos, afirmaram que aceitam discutir abonos, mas que qualquer incorporação para o futuro estava descartada. Além disso, depois de muita insistência, o representante do Sindicato de Rádio e TV compareceu, e afirmou que “não via sentido” em participar dessa negociação, uma vez que as empresas do setor não reconhecem os jornalistas. As partes ficaram de dar sua posição sobre a proposta por escrito ao MPT.

[highlight color=”yellow”]23 de setembro – Negativa por escrito[/highlight]

Por escrito, os representantes patronais rejeitaram a proposta mediadora e reafirmaram sua proposta, de reajuste de 5% mais alterações nas cláusulas sobre aluguel de equipamento fotográfico e de auxílio-funeral.

[highlight color=”yellow”]6 de outubro – Mediação adiada[/highlight]

Uma nova reunião de mediação no Ministério Público estava prevista para esta data, mas foi adiada por motivo de doença de uma irmã do presidente do Sindicato dos Jornalistas, que está internada na UTI do Hospital de Caridade, em Florianópolis.

[highlight color=”yellow”]18 de outubro – Nova mediação[/highlight]

Nova mediação no MPT está agendada para o dia 18 de outubro, às 14h30, com realização de assembleia geral na porta dos grupos RIC e RBS, em Florianópolis.

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