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Jornalista relata violência, preconceito, amor e superação feminina

O jornalista e escritor Ricardo Medeiros lança seu nono livro: “Quatro Mulheres”. A obra  apresenta histórias verdadeiras por meio de quatro personagens e utilizando-se de linguagem romanceada. Publicado pela Dois por Quatro Editora (https://www.doisporquatro.com/quatro-mulheres), o livro está disponível para pré-venda até o dia 11 de dezembro.

“São histórias fortes, instigantes, surpreendentes, emocionantes, revoltantes e inspiradoras”, salienta Ricardo. Ele sublinha que o livro é dedicado a mulheres que não são conhecidas em toda uma cidade, estado ou país. “São seres, porém, com nome e sobrenome, batalhadores, encantadores. Seres que precisavam de vez e voz, de atenção, carinho”.

Neste lançamento virtual, quem comprar o livro receberá o exemplar em seu endereço após o dia 11 de dezembro.

Um pouco do enredo

Dare é uma aeromoça que viajou o mundo. Depois de aposentada, filha única, o universo dela passou a ser o dos pais, doentes de Mal de Alzheimer. Além disso, teve que enfrentar dois cânceres.

A personagem Paula é uma tanatopraxista, encarregada de tratar corpos após a morte. Normalmente, prepara entre dois a cinco corpos por plantão. O seu recorde, todavia, foi de ter em sua sala 10 pessoas mortas. “Eu não tenho medo de morrer, não”, confessa Paula.

Biba, oriunda de uma família de 14 filhos, é trabalhadora de serviços gerais. Está em busca de mais um grande prêmio. Já ganhou um, que foi com a ajuda de uma pombajira, faz questão de dizer. Recebeu um carro, 50 mil reais em dinheiro e 500 reais em vale-rancho durante um ano. Mas, nem tudo foi alegria. Quando pequena, lembra da mãe ter sofrido diversas agressões do “companheiro”. Esse pai também espiava Biba quando ela ia lavar roupa na fonte ou quando ia ao banheiro de fundo de quintal.

A dona de casa Margaridinha, branca, enfrentou preconceitos. O primeiro por ser mãe solteira, aos 16 anos de idade. A segunda barreira enfrentada foi ao casar com um homem negro, com quem teve nove filhos. Com a família, foi moradora de morro em casas sem luz, sem água e com ratos. A demência não a impedia de reconhecer a prole, chamava um por um pelo nome.

Motivação

Perguntado do porquê de escrever livros, o jornalista frisa, primeiramente, que gosta de conversar com pessoas. “Não vejo cor, etnia, não vejo religião. Não vejo classe social. Vejo pessoas, sinto corações, vejo humanidade”.

Acrescenta que, acima de tudo, mais do que falar, gosta de ouvir, observar. “Nesse ouvir, a gente percebe que as pessoas não possuem uma história, elas são cheias de histórias, com muitas aventuras,  alegrias, sorrisos, tristezas, lágrimas. Isso me fascina, faz-me querer eternizar essas histórias”.

Sobre o autor

Ricardo Medeiros tem 57 anos de idade e 35 anos de carreira jornalística em Santa Catarina.  Passou por diversos veículos de comunicação e ministrou aulas como professor universitário. Doutor em Rádio pela Université du Maine, França, é assessor de Comunicação da Secretaria de Educação da Prefeitura de Florianópolis.

Outros livros do jornalista

  • Dramas no rádio: a radionovela em Florianópolis nas décadas de 50 e 60
  • História do rádio em Santa Catarina (coautora: Lúcia Helena Evangelista)
  • Zininho: uma canção para Florianópolis (coautoras: Dieve Oehme e Cláudia Barbosa)
  • Caros ouvintes: os 60 anos do rádio em Florianópolis (coautor: Antunes Severo)
  • CBN Diário: uma luz no apagão (coautora: Carol Denardi)
  • O que é radioteatro
  • No tempo da sessão das moças
  • Reportagens inesquecíveis: o jornalismo atuante em Santa Catarina de 1970 e 2000 (organizador com Marcelo Passamai)

Contato para imprensa

Ricardo Medeiros: 48-98411-0911

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Comentários

  1. Pessoa e jornalista que tive o recém prazer de conhecer (2021) e que merece todo destaque, particularmente em nossa cidade e capital Floripa, tão carente de pessoas de fato (e de feitos!) BOAS nessa área. Parabéns, Ricardo!

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