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Live com Leandro Demori, Schirlei Alves e Rogério Christofoletti discute perseguição a jornalistas

:. Transmissão do Sindicato ao Vivo será nesta quarta-feira, às 20h, pelo Facebook

O último Relatório da Violência contra Jornalista e Liberdade de Imprensa da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) constatou que 2020 foi o ano mais violento para os profissionais brasileiros. Em relação ao ano anterior, o aumento foi de 100% dos casos, o que revela fragilidade na liberdade de imprensa no país.

O maior crescimento foi nas categorias de censura, agressões verbais e ataques virtuais. Também houve aumento nos casos de agressões físicas e de cerceamento à liberdade de imprensa por ações judiciais. No relatório, a Fenaj destaca que o registro de duas mortes de jornalistas, por dois anos seguidos, é evidência concreta de que há insegurança para o exercício da profissão no Brasil.

Jornalista é investigado pela polícia do Rio

Diante desta realidade, o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC) promove live especial nesta quarta-feira (22), às 20h, para tratar sobre o tema. Participam desta edição o editor executivo do The Intercept Brasil (TIB), Leandro Demori, que está sendo alvo de um inquérito da Polícia Civil após ter publicado reportagem sobre a atuação de policiais na favela do Jacarezinho. No texto, Demori cita evidências sobre a possível existência de um grupo de matadores na coordenadoria de recursos especiais da Polícia Civil no Rio. 

Quem divide essa conversa com Demori é a jornalista freelancer Schirlei Alves que foi alvo de ataques virtuais e ações judiciais após ter publicado reportagem, também no TIB, sobre o caso Mariana Ferrer. A publicação repercutiu internacionalmente e motivou protestos em apoio às vítimas de violência sexual em vários países. A reportagem também provocou a elaboração de dois projetos de lei que tramitam na Câmara dos Deputados e preveem a criminalização de ato ou omissão de agente público que prejudique atendimento à vítima e proteção a vítimas de estupro em julgamento. 

Bolsonaro lidera ataques à imprensa

Quem conduz essa conversa é a jornalista Cristina de Marco, da Comissão de Comunicação e Eventos do SJSC, e o convidado Rogério Christofoletti, professor e coordenador de pós-graduação em jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina e pesquisador do CNPq. Christofoletti é um dos líderes do Observatório da Ética Jornalística (objETHOS) e faz parte do Conselho de Ética da Lupa. O professor nos ajudará a compreender a atual realidade da imprensa no Brasil.

E por falar nisso, o presidente Jair Bolsonaro tem sido um dos principais agressores à jornalistas, uma vez que sozinho ele foi responsável por 40,89% dos ataques que tentaram descredibilizar a imprensa. Nesta semana, ele foi protagonista de mais um caso que repercutiu nacionalmente. O presidente mandou uma repórter da Rede Vanguarda, afiliada da Rede Globo, “calar a boca” e tirou a máscara durante a entrevista. Além de atacar a emissora onde a repórter trabalha, Bolsonaro disse à profissional que ela “deveria ter vergonha na cara de se prestar a um serviço porco que é esse feito na Rede Globo”. Bolsonaro tornou-se agressivo durante a entrevista após ter sido questionado por que chegou sem máscara em Guaratinguetá (SP), onde cumpria agenda oficial.

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Comentários

  1. Quando o veiculo de comunicação ( empresa) apoia o profissional, é melhor.
    Mas quando a empresa ainda vai contra esse profissional, como muitas vezes ocorre, fortalece cada vez mais a opressão.

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