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Com 13% de perdas nos salários na pandemia, jornalistas de SC são ignorados por empresas na negociação salarial

Jornalistas reduziram proposta e pedem 3% de ganho real após cinco anos sem aumentos de salários; Sindicato da Categoria pediu mediação da Superintendência do Trabalho e Emprego

As empresas de comunicação de Santa Catarina recusaram a possibilidade de negociar qualquer reajuste salarial para os jornalistas acima da inflação. Na última proposta apresentada, os trabalhadores pediram míseros 3% de ganho real, considerando o movimento de retomada da economia e a tendência das negociações salariais no país: incluindo o salário mínimo, 77,05% dos reajustes no primeiro semestre superaram a inflação. 

Para os jornalistas de SC, que têm data-base em maio, a inflação do período foi de 3,83%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A categoria pede um incremento sobre a inflação de 3% para compensar a defasagem salarial sofrida no período da pandemia, que resultou em uma perda de 13% do salários frente a inflação.

Atualmente, o piso da categoria é de R$ 3.011,48. Com descontos, chega a pouco mais de R$ 2,6 mil líquido. No Paraná, por exemplo, o novo piso que passou a vigorar em maio deste ano é de R$ 4.233,60. Uma diferença exata de R$ 1.222,12.

A proposta que os empresários colocam na mesa não é capaz de pagar um botijão de gás no reajuste do piso.

Na última conversa com as empresas, os jornalistas apelaram para que apresentassem alguma alternativa além do INPC, e mais uma vez receberam não

O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina solicitou uma rodada de mediação para a Secretaria Regional de Trabalho e Emprego, que já havia sido consignada quando a categoria se reuniu com as empresas em 22 de junho. Na oportunidade, a mediação ficou prejudicada porque as empresas garantiram que apresentariam nova proposta.

Agora, o intuito é voltar à mesa de negociação de forma mediada em busca de uma saída que respeite e valorize os profissionais do jornalismo em Santa Catarina.

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