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Jornalistas querem retomada das negociações e aprovam proposta do SJSC para acordo

Pra quem disse, em conversa informal entre representantes do Sindicato dos Jornalistas/SC e do sindicato patronal de jornais e revistas, que o sindicato laboral estava desconectado da base, a realidade mostra o contrário. Por amplíssima maioria, com um voto contrário, a categoria aprovou, em assembleia geral realizada na quarta-feira (13/07), em frente à NSC, em Florianópolis, a proposta de retomada das negociações e reposição de perdas salariais.

Numa tarde nublada, no meio da rua, com risco de atropelamento pelos veículos que por ali transitavam – e com muita insatisfação pela situação de arrocho salarial à qual estão submetidos – os e as profissionais que participaram da assembleia demonstraram perplexidade diante do momento tenso da Negociação Salarial 2022.

Questionamentos sobre o que significou o arquivamento, pela sessão especializada do TRT/SC, do Dissídio Coletivo referente às datas-bases de 2020 e 2021, e dos rumos do processo negocial deste ano, permearam os debates na assembleia que durou 1 hora e meia.

Representantes do SJSC explicaram que o TRT não julgou nem a favor, nem contra as reivindicações dos jornalistas, simplesmente arquivou o dissídio, porque o sindicato patronal pediu, com base na emenda constitucional 45/2004, argumentando que não havia comum acordo quanto ao julgamento.

Já quanto ao processo de negociação, na assembleia dirigentes do SJSC explicaram que, inicialmente, a contraproposta patronal às reivindicações dos jornalistas foram de reajustar o piso para R$ 2. 908,00 e, para os salários reajuste de 8%. Diante desta proposta rebaixada, o SJSC fez uma contraproposta de piso de R$ 3.206,09, aceitação dos 8%, mas com recomposições nos meses de julho a novembro/22 que recuperassem as perdas da inflação e abono escalonado em 3 faixas de 50%, 60% e 70% dos salários.

Os patrões novamente rejeitaram e contrapropuseram um reajuste de 9% nos salários e piso de 2.986,00. Ou seja, evoluíram apenas 1% no reajuste de salários e mais 78,00 no valor do piso. E encerraram a mesa de negociação. Isso não é evolução, é imposição e consolidação das perdas de 20/21 e mais perdas em 2022.

Os dirigentes do SJSC explicaram também que em SC, neste momento, considerando as antecipações de 20/21 e o reajuste proposto pelos patrões de 9%, seriam 15,40% de reajuste nos salários, contra uma inflação acumulada de 23,98%. Ou seja, uma perda salarial de 8,58%, além de perdas das diferenças salariais anteriores.

Na assembleia, com a participação de 45 jornalistas, foi aprovada a proposta de buscar reabrir a mesa de negociações, reafirmar a reivindicação alternativa de 11% de reajuste retroativo a maio/22 e 1,46% em janeiro/23, Piso de R$ 3.078,00 retroativo a maio e de R$ 3.196,00 a partir de janeiro/23, Abono único de R$ 620,52.

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