A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) lança, no próximo dia 12 de janeiro, o Relatório da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa 2016. O levantamento aponta um crescimento de 17,52% no número de casos de agressões no país. Foram 161 casos de violência, 24 a mais do que em 2015. O relatório terá seu lançamento oficial nesta quinta-feira, às 15 horas, no Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro.
Produzido pela FENAJ e Sindicatos de Jornalistas desde 1998, o Relatório é um importante instrumento de denúncia pública dos crimes cometidos contra os jornalistas. Na cerimônia, a presidenta da FENAJ, Maria José Braga, vai apresentar os números apurados.
Os dados de 2016 registram dois assassinatos de jornalistas e cinco de outros comunicadores. As agressões físicas foram a violência mais comum em 2016. Foram 58 casos, nove a mais que em 2015.
A diretora da FENAJ e do SJSC, Valci Zuculoto, vai representar Santa Catarina no evento.
Manifestações concentram mais casos de violência
Mais uma vez, grande parte das agressões físicas foi registrada em manifestações de rua. Os 161 casos de violência contra a categoria vitimaram 222 jornalistas, visto que em várias ocorrências, mais de um profissional foi agredido. Consta ainda no relatório o acidente com o avião da LaMia na Colômbia, que transportava a delegação da Chapecoense. No acidente, 22 profissionais de imprensa foram vítimas fatais. Foi o acidente com o maior número de jornalistas mortos da história.
