Um homem invadiu a cobertura ao vivo da GloboNews sobre a 24ª etapa da Operação Lava Jato, nesta sexta-feira, 4 de março. A repórter Marina Franceschini estava no Congresso Nacional, em um link ao vivo com o estúdio, quando um homem surgiu atrás dela segurando um cartaz com os dizeres “Mansão dos Marinho. Paraty”. O cartaz é uma referência a mansão de veraneio dos filhos de Roberto Marinho, em Paraty, no Rio de Janeiro, que foi construída em área desmatada de um parque federal e em área pública. O caso foi revelado em uma reportagem produzida pelo vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, Renan Antunes de Oliveira, para o Diário do Centro do Mundo.
A mansão, supostamente ilegal, estaria registrada em nome de uma empresa controlada por offshores do Panamá, uma delas ligada à Mossack & Fonseca, investigada na Lava Jato. Até hoje, o imóvel ainda não ganhou espaço ou manchetes na imprensa nacional, apesar do Ministério Público ter aberto uma investigação formal sobre o caso. Desde que sites de jornalismo alternativo e blogs começaram a investigar o episódio, a Rede Globo reagiu e ameaçou processar os sites responsáveis por tratar do assunto.
Em entrevista coletiva sessa sexta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva citou o caso, ao rebater o noticiário da Rede Globo sobre a Operação Lava Jato.
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