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Patrões propõem aumento real ZERO para jornalistas

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Comissão de Negociação do SJSC. Da esquerda para direita, os diretores Renan Antunes de Oliveira, Leonel Camasão, a advogada Andreza Prado, o presidente Aderbal Filho e o assessor do Dieese José Álvaro.

Reajuste salarial pelo INPC (8,3407%), manutenção das cláusulas da Convenção Coletiva em vigor e nada de aumento real. Esta foi a contraproposta patronal à pauta de reivindicações dos jornalistas em Santa Catarina, apresentada na rodada de negociação desta quarta-feira (20/05), na sede do SJSC. Os representantes dos jornalistas consideraram a contraproposta insuficiente e reivindicaram do Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas a reconsideração da proposta, incluindo avanços em cláusulas econômicas e sociais.

Nesta segunda rodada de negociações, a representação patronal (Ronaldo Roratto, presidente do Sindejor/SC, Ary dos Santos/RBS, Beto Mansur/Adjori e Edson Tanello/RIC/ND) agarrou-se ao argumento da crise econômica e de dificuldades das empresas para justificar a proposta de aumento real zero.

Os negociadores do SJSC, no entanto, contra-argumentaram, apresentando alguns dados econômicos do setor como a ampliação dos lucros do Grupo RBS, que aumentaram quase 20% em relação ao ano passado; o fato de SC ter a menor taxa de desemprego do país e ainda, uma renda per capita maior do que os vizinhos Rio Grande do Sul e Paraná.

Buscando avançar no diálogo e atingir o objetivo de uma rápida negociação visando o acordo, contudo, os representantes dos jornalistas concordaram em apresentar destaques entre as 64 cláusulas da pauta da categoria para aprofundamento do debate. Nova rodada de negociações ficou agendada para o dia 2 de junho.

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