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SC compõe Comissão da Verdade, Memória e Justiça dos jornalistas

A Comissão da Verdade, instituída em maio deste ano pelo governo brasileiro para apurar as violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar (1964-1985), terá dois anos para concluir seu relatório. Como uma forma de contribuir com os trabalhos da comissão, a FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas) pretende levar ao conhecimento da comissão os casos envolvendo jornalistas.

Para isso, a diretoria da entidade vai apresentar no 35º Congresso Nacional dos Jornalistas, em Rio Branco-AC, de 7 a 10 de novembro, a proposta de constituição da Comissão da Verdade, Memória e Justiça dos jornalistas. Em cada estado está sendo formanda uma comissão, a fim de registrar os relatos dos casos de jornalistas mortos, torturados, desaparecidos e censurados pela ditadura militar.

Em Santa Catarina, a jornalista Elaine Borges, os jornalistas Celso Martins, Leonel Camasão, Paulo Lemkuhl Vieira e o advogado e professor Prudente Mello compõem a comissão estadual, que será instituída oficialmente durante um evento a ser promovido pelo SJSC no próximo mês.

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