O mundo contemporâneo apresenta grandes desafios para os jornalistas. As novas tecnologias não apenas mudam a conformação das redações como também transformam qualquer pessoa em produtor de conteúdo. Isso precisa ser enfrentado de maneira criativa. Não é mais possível oferecer respostas velhas a problemas novos. A Chapa 2, Hora de Reagir tem esse compromisso. Encarar os problemas de frente e, no debate com os colegas jornalistas, encontrar caminhos para que o jornalismo não se transforme numa peça de museu.
O grupo que forma a Chapa 2 tem mostrado, na prática, através de lutas concretas no dia a dia da vida, que o jornalismo segue vivo e pode ser um forte elemento na construção de uma sociedade justa, democrática e boa de viver. É um grupo jovem, forjado nas redações, nas assessorias, na vida mesma, no cotidiano do trabalho junto a patrões que exigem cada vez mais do trabalhador, retirando direitos.
Nós temos propostas para enfrentar a exploração no trabalho e para garantir a qualidade do jornalismo. Queremos uma Fenaj que ande mais no “chão da vida” que nos gabinetes acarpetados. Queremos uma federação que tenha eleições proporcionais, permitindo que todos os grupos possam participar da direção, que atue em comunhão com os sindicatos filiados, com movimentos sociais, que enfrente as demissões massivas, que denuncie o monopólio, que fortaleça as lutas salariais juntos aos sindicatos filiados, que defenda a comunicação pública, que enfrente o debate sobre as novas tecnologias. Temos propostas concretas para isso.
A existência de um oligopólio dos meios de comunicação no país, a concentração da propriedade das principais emissoras de TV e rádio e dos principais jornais e revistas nas mãos de uma dezena de grupos empresariais, articulados a monopólios regionais, provoca redução de postos de trabalho e exploração da mão de obra em condições que atentam contra a dignidade da nossa categoria. Lutaremos contra isso, buscando garantir a diversidade de vozes e opiniões na mídia. Esse é um desafio que vamos enfrentar sem subterfúgios.
Também encararemos as difíceis relações de trabalho dentro do próprio sindicalismo, setor que emprega numerosos jornalistas e que também desrespeita e explora. Vamos discutir a vida dos trabalhadores em assessoria, setor que cresce muito entre nós, e atuaremos junto aos trabalhadores pejotizados, que igualmente sofrem com a falta de direitos e a exploração.
Navegue na nossa página, nos conheça e aposte na mudança!!!