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Jornal de Santa Catarina, do Grupo RBS, impede acesso de dirigente sindical à redação

BARRADO NO SANTAO diretor do SJSC (Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina), Aderbal Filho, teve o acesso à redação do Jornal de Santa Catarina, em Blumenau, impedido nesta sexta-feira (15/08). A ordem partiu da direção do Grupo RBS, em Porto Alegre.

Aderbal (à esquerda, na foto) cumpria agenda de visitas a veículos de comunicação no Vale do Itajaí para divulgar a campanha salarial da categoria e as eleições do SJSC, que acontecem nos dias 21 e 22 de agosto. Apresentou-se na recepção do “Santa” e, em seguida, foi recebido pelo editor-executivo, Fábio da Câmara, que, após conhecer o objetivo da visita, consultou o editor-chefe do jornal, Evandro de Assis.

Ao retornar à Recepção, Fábio informou que por determinação do diretor de relações sindicais do Grupo RBS, Ary dos Santos, o representante legal – e legítimo – da catenão poderia ir até a redação. “Não vou tratar do processo de demissões em massa, este assunto vai ser tratado em outra esfera, a do Judiciário, quero apenas falar da campanha salarial e da eleição no Sindicato”, argumentou o diretor do SJSC, em vão.

Constrangido, o editor executivo lamentou, mas sustentou que tinha que cumprir a ordem. Comprometeu-se, contudo, a pegar o material impresso do Sindicato e distribuí-lo aos colegas do Jornal de Santa Catarina.

Reincidência

Esta é a quarta vez, em curto espaço de tempo, que diretores do SJSC são impedidos de se encontrar com os jornalistas de veículos do Grupo RBS. Nos dias 9 e 29 de julho, respectivamente, os diretores do Sindicato Valci Zuculoto e Aderbal Filho tiveram o acesso à redação do jornal A Notícia, de Joinville, impedido pelo  editor-chefe do veículo, Domingos Aquino. Já no dia 7 de agosto, o presidente da FENAJ, Celso Schröder, o presidente do Sindicato, Valmor Fritsche (vice-presidente Sul da FENAJ), e os diretores Valci Zuculoto e Aderbal Filho foram barrados no Diário Catarinense. Agora, o mesmo fato se repete. Desta vez, no Jornal de Santa Catarina.

“Além de irregular e antissindical, está prática é pouco inteligente, pois quanto mais nos barra, mais a RBS se queima”, considera Aderbal Filho. “Em todas as eleições sindicais dos jornalistas, urnas volantes circulam nas redações”, lembra, indagando: “Será que teremos que recorrer à polícia para que os jornalistas do A Notícia, do Santa, do Diário Catarinense e de outros veículos da RBS possam exercer seu direito de votar na eleição do seu Sindicato?”.

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