No dia 30 de maio o repórter fotográfico Luiz Alberto de Oliveira teve sua carteira e documentos roubados – entre eles a carteira de identidade de jornalista – dentro do Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis. O profissional registrou Boletim de Ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia da Capital e acionou a Ouvidoria do Hospital, que até o momento não se manifestou.
Luiz Oliveira atua profissionalmente em São Paulo. Está em Florianópolis há aproximadamente um mês, cuidando de uma tia que está internada no Hospital Governador Celso Ramos. Enquanto ele dava banho na enferma, uma pessoa entrou no quarto, abriu sua mochila e roubou a carteira com dinheiro, cartão de banco, carteira de Jornalista emitida pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais de SP e carta de motorista. “Isso num horário em que não é permitida entrada de visitas no hospital”, reclamou.
Segundo seu relato, depois, conversando com mais pessoas no hospital, soube que já ocorreram outros furtos dentro dos quartos do Celso Ramos. “Num momento de fragilidade em que as pessoas se encontram num ambiente hospitalar, é inconcebível acontecer tal coisa”, diz o repórter fotográfico, indignado com a situação.
O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina entende que a Ouvidoria e a direção do Hospital Celso Ramos devem não só a Luis Oliveira, mas a toda a sociedade, um esclarecimento. O relato do profissional é um atestado da falha de uma instituição que deve zelar para que o tratamento de saúde de seus pacientes ocorra em condições de segurança muito superiores às que estão sendo oferecidas atualmente.
