O diretor do Sindicato dos Jornalistas de Lages, Iran de Moraes, acompanha o desenrolar do caso da repórter Pamela Marin, baleada na perna no sábado passado, quando cobria ação da Polícia Ambiental contra a pesca predatória em Bocaina do Sul, no Planalto Catarinense. Assim que soube do fato, na tarde de sábado, o presidente do Sindicato, Rubens Lunge, telefonou ao diretor da RBS em Porto Alegre, Ary dos Santos. Ary retornou a ligação às 20h35min, informando que representantes da empresa acompanhavam Pamela no hospital e que estava à disposição da repórter um veículo, caso precisasse de atendimento em Florianópolis. Lunge ressaltou ao diretor da RBS a necessidade de emissão da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). Rubens Lunge lembrou que durante as negociações salariais da última convenção, a categoria propôs cláusula específica sobre garantias para jornalistas que atuam na cobertura em áreas de risco. As empresas rejeitaram a cláusula. Além de Pamela, o policial Adão Mariano também levou um tiro. Os autores dos disparos, até a manhã desta segunda-feira (30/11), ainda não haviam sido presos.