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Proteção a jornalistas: Comissão de Direitos Humanos define ações contra violência

Os graves registros de violência contra jornalistas no Brasil estão na pauta da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado. Na próxima segunda-feira (28/5), a partir das 8h30, jornalistas de pelo menos quatro regiões do País estarão representados na audiência pública da comissão, que será transmitida ao vivo pela TV Senado e pelo site da instituição.

A presidente do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio, Suzana Blass, vai à audiência expor os casos de violência e a impunidade. O repórter cinematográfico Gelson Domingos, por exemplo, morto com um tiro de fuzil enquanto fazia imagens de operação policial na comunidade de Antares, Zona Oeste do Rio, em novembro do ano passado, até hoje não teve seu assassino identificado. O mesmo ocorre com os quatro jornalistas executados no Brasil em 2012 em função da profissão que exerciam.

“Vamos reforçar a importância da federalização dos crimes contra jornalistas”, lembra Suzana. Um projeto de lei que garante a Polícia Federal na dianteira das investigações de assassinatos contra profissionais da imprensa tramita no Congresso.

A Comissão de Direitos Humanos, presidida por Paulo Paim (PT-RS), busca também com esta audiência pública criar projeto de lei, definido pelos representantes da categoria, garantindo proteção aos jornalistas.

Comporão a mesa da audiência pública representando as organizações sindicais dos jornalistas Celso Schröder, presidente da FENAJ, os presidente dos Sindicatos dos Jornalistas do Maranhão, Município do Rio de Janeiro e do Distrito Federal, Leonardo Monteiro, Suzana Blass e Lincon Macário Maia, respectivamente.

Também nesta segunda-feira, às 8h30, haverá audiência pública sobre o mesmo tema na Assembléia Legislativa do Maranhão, onde, recentemente, o jornalista Décio Sá foi assassinado. O diretor de relações institucionais da FENAJ e diretor do SJSC, Sérgio Murilo de Andrade, representará a federação.

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