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RBS demite repórter selecionado para o Prêmio Esso de Jornalismo 2009


O processo industrial da RBS em demitir seus profissionais por “barcas”, de tempos em tempos, leva a algumas situações surrealistas. A mais recente envolve o jornalista Geraldo de Cesaro, editor de produção, contratado pelo Diário Catarinense em 8 de agosto de 1988 e demitido no dia 1º de setembro de 2009. Ou seja, trabalhou na RBS por mais de 10 anos com dedicação e foi premiado pela empresa com a demissão.

Falando em premiação, o fato da história é que o Diário Catarinense, edição de 24 de outubro, pg 23, traz uma matéria sobre o Prêmio Esso 2009, ainda considerado o principal concurso de jornalismo no Brasil, e anuncia na manchete “Grupo RBS tem cinco finalistas”. A matéria cita que se trata de “um dos mais importantes reconhecimentos de imprensa concedido aos melhores trabalhos publicados anualmente entre os profissionais brasileiros”.

O surreal do enredo é que ao referir-se à “cobertura do DC sobre a catástrofe de novembro passado no Vale do Itajaí”, a matéria informa que o profissional Geraldo de Cesaro e equipe” concorrem com o trabalho “O Flagelo da Chuva”, publicado no referido jornal.

Nesse caso, a empresa reconhece a capacidade e o empenho do jornalista, tanto que é candidato ao “Prêmio Esso”. Deveria informar também que o editor foi demitido e que na rescisão assinada no Sindicato dos Jornalistas constam as ressalvas que o “profissional premiado” encontra-se com problemas de saúde, conforme declarações e atestados médicos, e que já possui tempo apto para se aposentar, conforme comprovante do INSS.

Precisa ser dito mais alguma coisa? Com a palavra, a RBS!

A história acima tem paralelo com a do também jornalista Celso Vicenzi, ex-presidente do SJSC. Ele trabalhava no extinto jornal O Estado (Florianópolis) em 1985 e foi demitido no período entre a apresentação do trabalho e a premiação pelo Prêmio Esso Nacional de Ciência e Tecnologia.

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