O jornalismo catarinense perdeu na manhã desta terça-feira (24) um profissional que fez da crítica e da poesia as suas armas. Francisco Carlos Kuneski, o Chiko, deixou a mulher Maria Luiza Cascaes, familiares e muitos amigos.
“Chiko era um sedutor.
Seduzia pela inteligência, a rapidez de raciocínio, a maestria em juntar letras soltas, transformá-las em palavras que aos poucos tornavam poesias”, conta o amigo jornalista Mauro Antônio Pandolfi.
Formou-se em Jornalismo na UFSC em 1985. Na época, editou um jornal chamado O Equilíbrio. Era militante das pessoas com deficiências físicas. Na prefeitura de Florianópolis trabalhou como assessor de imprensa de 2 de janeiro de 1986 até a aposentadoria em 24 de agosto de 2013.
Publicou três livros. O primeiro foi de crônicas, “D’Vagar Si Não Aleija”, em 2001. O esgrimista da palavra é revelado em 2020. No ‘exílio’ da COVID, lançou ‘Diário do Nada. Cem dias Sem Mundo’. Em março de 2022 publicou ‘Choro Dionisíaco’.
Seus poemas foram musicados por Luís Aurélio.
Criou o blog Crônicas por Tubo, com o amigo Mauro Pandolfi, sobre a vida pelo olhar do futebol.
Chiko Kuneski morreu, em casa e tinha 60 anos. O velório será nesta quarta-feira, das 11h às 15h, no Cemitério do Itacorubi.