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Sessão da Câmara de Florianópolis é interrompida após violência contra servidores

FELIPE ALVES, FLORIANÓPOLIS

A sessão da Câmara de Vereadores que vota o pacote de medidas do prefeito Gean Loureiro (PMDB) foi interrompida na tarde desta terça-feira (24) após uma grande revolta dos manifestantes na área externa do prédio, no Centro da cidade, e também na área interna onde é possível o acesso da população. A sessão foi interrompida e o prédio foi completamente evacuado, após um quebra-quebra generalizado.

Manifestantes jogaram pedras e cadeiras no prédio da Câmara e a sessão foi interrompida. A Polícia Militar e o Choque foram chamados para auxiliar a Guarda Municipal e conter os manifestantes, utilizando gás de pimenta e bombas de efeito moral.

O clima esquentou quando os vereadores começaram efetivamente a votar o primeiro dos 29 projetos em pauta na sessão desta terça (1.590/2017, que altera a estrutura organizacional da administração pública), após muita discussão e tensão também entre os vereadores. Antes de a sessão ser suspensa, o projeto foi anunciado pela mesa da Câmara como aprovado por 14 votos. Antes de votar o projeto em si, alguns parlamentares solicitaram que as emendas ao projeto não fossem votadas em blocos, mas que fossem destacadas uma a uma para dar transparência ao processo.

A maioria dos vereadores decidiu por manter a votação em bloco e, desta forma, os vereadores Lino Peres (PT), Marcelo da Intendência (PP), Afrânio Boppré (PSOL), Marquito (PSOL), Pedrão (PP), Renato da Farmácia (PSOL) e Lela (PDT) se manifestaram como impedidos de votar. Após muita discussão, o presidente da Câmara, Guilherme Pereira (PR), colocou em votação o projeto 1.590/2017, com emendas feitas pelo vereador Fábio Braga (PTB) e aprovadas pela maioria. Quando começou a votação, feita nominalmente, os manifestantes do lado de fora da Câmara intensificaram os protestos  e alguns vereadores insistiram para que o presidente Guilherme Pereira suspendesse a sessão. O presidente continuou a votação até o fim, que segundo a mesa finalizou com 14 votos favoráveis ao projeto, e suspendeu a sessão por, inicialmente, 20 minutos.

A sessão na TV Câmara foi interrompida e o site da Câmara está fora do ar desde que começou a confusão.

Fonte: Notícias do Dia

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