O Sindicato dos Jornalistas convoca assembléias regionais extraordinárias para debater a decisão do Supremo Tribunal Federal que pôs fim à exigência do diploma para o acesso ao registro profissional. Além de jornalistas, acadêmicos e representantes de entidades também estão sendo convidados a participar das assembléias. A Direção tem reunião, nesta terça-feira (23/06), com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. O resultado do encontro será um dos pontos da pauta das assembléias.
O SJSC recomenda que as assembléias, que devem ocorrer em São Miguel do Oeste, Chapecó, Concórdia, Lages, Joaçaba, Rio do Sul, Criciúma, Tubarão, Florianópolis, Itajaí, Blumenau e Joinville devem esclarecer quanto à decisão do STF e registro profissional. “Nossas assembléias devem apontar e agendar grandes manifestações públicas em Santa Catarina, em repúdio à decisão do STF”, disse o presidente Rubens Lunge.
As assembléias já agendadas são as de Florianópolis (quarta-feira, às 10h e às 19h, no Auditório da FECESC, em frente ao banco redondo, na Mauro Ramos); Concórdia, na UnC, também na quarta, a partir das 19h; Criciúma, na quinta, a partir das 19h, no Auditório da SATC, com a presença do presidente do Sindicato e diretores, e Blumenau, na sexta, no Auditório do IBES, a partir das 19h, com a presença do presidente do SJSC e diretores.
Uma das primeiras manifestações de jornalistas, contra a decisão do STF, ocorreu no dia 18 de junho, na premiação do 9º Prêmio ACIC de Jornalismo, em Criciúma. A categoria vestiu roupa de cor preta em protesto ao resultado do Supremo e como forma de luta em defesa do diploma.
Reunião na Superintendência do Trabalho discute emissão de registro profissional e a profissão
Amanhã, terça-feira (23/06), às 14h, ocorre uma reunião entre dirigentes do SJSC, a assessoria jurídica da entidade e o superintendente regional do Trabalho (SRTE), Luiz Vaz Viegas. No encontro, serão discutidos encaminhamentos sobre registro profissional e a profissão de jornalista após a decisão do STF que derrubou a exigência do diploma para o exercício do jornalismo.
O presidente Rubens Lunge salientou que a nova situação da profissão ficará mais clara quando da publicação do acórdão ou do transitado em julgado do STF. Ele acrescentou que o julgamento ocorrido no Supremo em nada altera a convenção coletiva e a jornada de trabalho dos jornalistas, dentre outras questões relativas à categoria.