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Morre aos 76 anos o jornalista catarinense Wilson Libório de Medeiros

WilsonLiborioVítima de uma parada cardíaca, morreu na noite de quinta-feira (15), no Instituto de Cardiologia do Hospital Regional, em São José (SC), o jornalista catarinense Wilson Libório de Medeiros, aos 76 anos. O corpo foi velado no Cemitério Jardim da Paz, no bairro João Paulo, onde ocorreu o sepultamento, na tarde da última sexta-feira.

Nos últimos anos, Libório se dedicava à edição da Revista O Prumo, órgão de divulgação da maçonaria catarinense. Atuando no jornal O Estado, onde iniciou como repórter na editoria de Polícia, foi responsável durante quase quarenta anos pelo Caderno Automotores.

O jornalista foi um dos fundadores, em dezembro de 1998, da Abiauto (Associação Brasileira de Imprensa Automotiva). Em 2009, recebeu da entidade o título de Sócio Benemérito (foto). Na televisão, apresentou um programa sobre automobilismo, uma de suas paixões. Praticante de rali, fazia dupla com o navegador Antonio Cipriano Bispo, que mantém um blog sobre automóveis.

Wilson Libório escrevia sobre carros, corridas e motores; mantinha uma relação pessoal com pilotos, revendedores e executivos das marcas ligadas ao setor. Com uma memória privilegiada, era admirando pelos colegas por seu conhecimento enciclopédico sobre automobilismo.

Interessava-se também pelo estudo dos astros. Neste campo, segundo o jornalista Moacir Pereira, destacou-se como um dos colaboradores do professor Amaro Seixas Neto, que durante décadas fazia a previsão do tempo e explicava os fenômenos planetários.

O diretor de Redação do jornal Notícias do Dia, Luís Meneghim, especialista em automobilismo, publicou o artigo “O mestre do jornalismo automotivo”, em homenagem ao colega morto na quinta-feira. No seu relato, conta que “o velho Libório não dispensava uma boa polêmica, teimoso que era, sem papas na língua, principalmente quanto tinha razão. No meio jornalístico ficou conhecida a sua bronca, de dedo em riste, na cara do jovem piloto Ayrton Senna, que começou a subir no pódio e perder a humildade. Foi amigo de celebridades das pistas e até de comunistas, como costumava lembrar, acusado por alguns de ter servido ao regime militar”. Leia aqui o artigo.

 

 

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