Em reunião na sede do Jornal de Santa Catarina, em Blumenau, Rubens Lunge ouviu dos trabalhadores que está acontecendo uma espécie de “surrupiu” de horas por parte da RBS. Ocorre que pelo menos 25 jornalistas tem contrato de cinco horas, enquanto a maioria dos trabalhadores da empresa já aceitaram o contrato de sete horas. Pois com a implantação do ponto via internet, que é computado diretamente na sede da empresa em Porto Alegre, estes trabalhadores estão sendo prejudicados.
Ocorre que o programa, preparado para vigiar as sete horas de cada trabalhador acaba não reconhecendo os que tem cinco horas e, quando eles passam do horário, fazendo hora extra, o que é bastante comum, na hora de bater o cartão, o sistema não computa a hora extra e em algumas situações ainda desconta uma hora, pois quem trabalha sete tem, por obrigação, que parar uma hora. O fato é que de hora em hora sendo surrupiada pelo sistema des-inteligente, os trabalhadores vão perdendo.
Nesta quarta-feira, aproveitando a presença do advogado da RBS na reunião de negociação, Rubens Lunge explicou o problema e exigiu uma resolução para esta questão. O advogado prometeu que até terça-feira da semana que vem terá uma resposta sobre o ponto.