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O dia em que a Globo deu palanque para Lula

Esta sexta-feira (4/03), definitivamente entrou para a história da comunicação no Brasil como o dia em que a Globo deu palanque para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No pronunciamento ao vivo na sede do Diretório Nacional do PT, em São Paulo, por volta das 14h, o ex-presidente, além de condenar a “condução coercitiva” à qual foi submetido, criticou a espetacularização midiática da Operação Lava Jato e a própria Globo.

Na 24ª etapa da Operação Lava Jato, intitulada “Aletheia” , foram expedidos 44 mandados (33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva) nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Informados previamente, diversos veículos de comunicação acompanharam, por volta das 6 horas da manhã, a chegada da Polícia Federal ao prédio onde mora o ex-presidente, no centro de São Bernardo do Campo. Com forte esquema de cobertura, a Globo, desde as primeiras horas do dia, concentrou-se na “condução coercitiva” do ex-presidente, sempre apontando-o como principal alvo da operação. E durante todo o dia interrompeu por diversas vezes sua programação, muitas delas para trazer informação requentada.

Por volta das 14 horas, a emissora interrompeu a transmissão do programa “Vídeo Show” e passou a transmitir ao vivo a entrevista coletiva de Lula na sede do PT. Foram 26 minutos e 15 segundos em cadeia nacional “como nunca se viu na história deste país”.

No desabafo do ex-presidente, sobraram críticas ao “show de pirotecnia” montado em torno da operação, à Rede Globo, a parte da Justiça brasileira – particularmente ao juiz Sérgio Moro – e ao Ministério Público. Numa alusão à condução coercitiva e a cobertura da imprensa, o ex-presidente disparou: “Enquanto os advogados não sabiam nada, alguns meios de comunicação já sabiam. É lamentável que uma parcela do Poder Judiciário brasileiro esteja trabalhando em associação com a imprensa”.

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