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MPT faz audiência de mediação com jornalistas e patrões nesta terça-feira

Após várias tentativas de diálogo com vistas a um acordo com relação às negociações coletivas de 2017 e 2018 com o sindicato patronal de jornais e revistas, o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina acionou o Ministério Público do Trabalho para buscar superar o conflito.

Navegando na onda conservadora pós golpe de 2016 e da nefasta contrarreforma trabalhista, o sindicato patronal de jornais e revistas buscou impor, desde 2017, a retirada de várias cláusulas consagradas em convenções coletivas dos jornalistas há mais de uma década. Diante desta situação, o SJSC apresentou diversas propostas alternativas.

A única postura mais significativa do sindicato patronal nas negociações ocorreu em junho/2018, quando publicou um comunicado no qual “sugere que as empresas do segmento antecipem e paguem o percentual de 3,99% (três vírgula noventa e nove por cento) sobre o salário” vigente em 1º de maio de 2017, com pagamento das diferenças salariais em até duas parcelas.

No mesmo comunicado, “o patronal estabelece que a partir de 1º de maio de 2017, o valor passe a ser de R$ 2.420,00 (dois mil quatrocentos e vinte reais)”. E renovou “a intenção de celebrar as convenções coletivas de trabalho anos 2017/2018 e 2018/2019”. Mas até o momento não se manifestou sobre a aplicação do INPC acumulado (maio/2017 – abril/2018) de 1,69% e a atualização do piso salarial da categoria para R$ 2.461,00.

“Pior é que grande parte dos veículos sequer seguiu a orientação do sindicato patronal e muitos colegas ainda sobrevivem com o arrochado piso de R$ 2.310,00”, registra o presidente do SJSC, Aderbal Filho.

Após novas tentativas de diálogo, em novembro, o SJSC apresentou duas novas propostas para os patrões, a última delas no dia 22. Sem oferecer qualquer outra alternativa, a resposta patronal foi lacônica: “Após análise e discussão da contraproposta apresentada, entendeu a Comissão de Negociação Patronal, por maioria, que a mesma não satisfaz a posição patronal firmada em Assembleia”.

A Procuradoria Regional do Trabalho da 12ª Região convocou as partes para uma audiência de mediação nesta terça-feira (18/12), às 10h, na sede do órgão.

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