Única chapa inscrita para as eleições do Sindicato dos Jornalistas, a chapa 1 “Resistência e Luta” divulgou na semana passada sua carta-programa. O material foi apresentando em um jantar de lançamento da chapa, no bairro João Paulo. O documento também traz as informações sobre a composição do grupo, suas propostas e uma breve leitura do cenário político-sindical para os jornalistas catarinenses.
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Frente Verso
Cargo | Nome |
Presidente | Aderbal João da Rosa Filho |
Vice-presidente | Valci Regina Mousquer Zuculoto |
Secretária Geral | Mylene Gonçalves Margarida Nunes |
1º Secretário | Fábio Felipe Bispo de Souza |
Tesoureiro | Leonel David Jesus Camasão |
1º Tesoureiro | Hilton Andre Soares Maurente |
Suplente | Fabiano Peres da Silva |
Suplente | Larissa Oliveira Linder |
Suplente | Marcus Leonardo Selau Bruno |
Suplente | Patrick Pereira Rodrigues |
Suplente | Rafael Machado da Costa |
Suplente | Vinicius Eduardo do Prado Pinto |
Com. Sindicalização | Gabriel Shiozawa Coelho |
Com. Sindicalização | Jeferson Luiz Acevedo Junior |
Com. Sindicalização | Fabíola de Souza |
Sup. Com. Sindicalização | Gilvan Felipe Teixeira da França |
Com. Comunicação | Linete Braz Martins |
Com. Comunicação | Michele de Mello |
Com. Comunicação | Rita de Cássia Romeiro Paulino |
Sup. Com. Comunicação | Victor Oliveira de Miranda |
Cons. Fiscal | Tânia Machado de Andrade |
Cons. Fiscal | Cristina De Marco |
Cons. Fiscal | Ricardo Leandro de Medeiros |
Sup. Cons. Fiscal | Sônia Regina da Silva |
Sup. Cons. Fiscal | Celso Vicenzi |
Sup. Cons. Fiscal | Andrieli Trindade |
Delegado FENAJ | Hermínio Pires Nunes |
Delegado FENAJ | Lourdes Maria Sedlacek Pereira |
Sup. Delegado FENAJ | Janine Koneski de Abreu |
Sup. Delegado FENAJ | Alexandre Cruz |
Com. Ética | Ivan Giacomelli |
Com. Ética | Eumar Franco da Silva |
Com. Ética | Rogério Christofoletti |
Com. Ética | Sandra Werle |
Com. Ética | Marcos Bedin |
Com. Ética | Marli Vitali |
Leia abaixo o texto de apresentação da chapa.
Em defesa dos jornalistas, do jornalismo e da democracia
A esmagadora maioria da população de países periféricos como o Brasil vive um momento de negação de qualquer perspectiva de desenvolvimento. Na divisão internacional do trabalho comandada pelas forças de mercado, está sendo imposta uma receita de retirada de direitos sociais e trabalhistas, privatizações e retrocessos que atropelam quaisquer aspirações democráticas.
O golpe perpetrado no Brasil em 2016, com apoio dos grandes conglomerados de mídia, viabilizou um cenário de imposição de contrarreformas que retrocedem as lutas dos trabalhadores brasileiros e as conquistas sociais obtidas com a Constituição de 1988 – ápice do processo de redemocratização nacional pós-ditadura de 1964 – em mais de um século.
As reformas trabalhista e da previdência são óbvias opções do empresariado em diminuir ainda mais os custos da mão-de-obra e maximizar lucros, sob o falso argumento de modernizar o Estado, as relações de trabalho, alavancar a economia e gerar empregos.
Depois de três décadas de democracia e de avanços parciais nas políticas de inclusão social, o Brasil voltou a uma situação onde o Estado Democrático de Direito e vontade soberana do povo foram atropelados. Neste cassino, os valores humanitários para a vida social, construídos ao longo de séculos, foram vilipendiados.
Os jornalistas, que nos últimos 10 anos sofrem com o aprofundamento da desvalorização de seu trabalho, com demissões, pejotização e contratos precários, vivenciam também – como toda a classe trabalhadora – um feroz ataque à sua organização, com a tentativa de sufocar e fragilizar suas entidades sindicais via cortes de custeio e retirada de direitos.
Nos dias atuais, o próprio Jornalismo está ameaçado como atividade fundamental para assegurar à sociedade seu direito à informação qualificada, através do relato cotidiano da verdade factual.
Ciente dos desafios que estão colocados, a chapa 1 – Resistência e luta – dispõe-se a prosseguir conduzindo o
Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina no rumo histórico do movimento sindical dos jornalistas brasileiros de defesa da democracia, da liberdade de manifestação do pensamento e de imprensa, e da valorização da profissão e dos jornalistas.
Por isso, além de pedir o voto de confiança de nossos colegas, convidamos todos a fortalecerem nossas entidades representativas, o SJSC e a FENAJ, e a assumirem conosco o compromisso de marcharmos juntos no combate a todo o tipo de retrocesso que impeça o povo brasileiro de ser dono de seu destino.