O Sindicato dos Jornalistas recebeu, nesta quarta-feira (14/12), os familiares dos jornalistas André Podiacki e Laion Espíndula. Ambos fazem parte da lista de 22 profissionais de imprensa vítimas do acidente aéreo da Chapecoense. Coube ao SJSC a dura tarefa de homologar a rescisão do contrato destes profissionais.
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André Podiacki começou no Diário Catarinense em 2011, ainda como “assistente de conteúdo”. Após formado, foi promovido para repórter na editoria de Esporte. Já Laion Espíndula era repórter do Globoesporte.com desde 2014. Ele atuava em Chapecó, onde fazia a cobertura dos jogos da Chapecoense.
Na homologação das rescisões, seus familiares compareceram à sede do Sindicato, juntamente com representantes da RBS.
A assessoria Jurídica do sindicato conferiu todos os cálculos rescisórios, homologando as rescisões. Também foi registrada uma ressalva que assegura o direito de reclamarem, em até dois anos, possíveis verbas ou direitos trabalhistas porventura não quitados ou não respeitados nos últimos cinco anos.
Representando o SJSC, Leonel Camasão manifestou as condolências e solidariedade da diretoria da entidade e da categoria aos familiares dos colegas. A assessoria jurídica fica à inteira disposição para o que se fizer necessário.
Depósito em juízo
Na oportunidade, Camasão e a assessora jurídica do SJSC, Andreza Oliveira, questionaram os representantes da RBS sobre como se daria a rescisão do contrato de outro colega também falecido no trágico acidente, o repórter cinematográfico Djalma Araújo Neto. Ele era contratado irregularmente como “operador de câmera”. Segundo os representantes da empresa, não será feita a homologação da rescisão de Djalma nem no SJSC, nem no Sindicato dos Radialistas. Isso ocorre pois Djalma deixou dois filhos menores, o que torna necessário o processo de inventário judicial. Caso similar ocorreu com os familiares do repórter Giovani Klein, de Chapecó, que também terá sua homologação realizada pela Justiça do Trabalho.