A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça anistiou ontem o educador pernambucano Paulo Freire, morto em 1997.
A viúva do educador receberá indenização de 480 salários mínimos, respeitado o teto de R$ 100 mil, informou a Agência Brasil.
O presidente da comissão Paulo Abrão Pires Júnior disse que o Estado brasileiro deve um pedido de desculpas oficiais pelos erros cometidos contra Paulo Freire.
Para a viúva, Ana Maria Araújo, a ditadura atingiu “violentamente e com malvadeza” o exilado, destruindo sua natureza, seu corpo e sua cidadania.