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Jornalistas e empresas definem calendário de reuniões e apresentam propostas

jornalista-vale-mais-horizontalRepresentantes do Sindicato dos Jornalistas e do Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas no estado reuniram-se na última quarta-feira (25/06), na segunda rodada da Campanha de Negociação Coletiva 2014/2015. Além de contrapropor apenas o reajuste salarial pelo INPC, os representantes patronais apresentaram questões novas que contemplam os interesses principalmente dos jornais do interior. Foram marcadas duas novas rodadas de negociação para os próximos dias.

Nesta segunda rodada de negociações, na sede do SJSC (a primeira foi no dia 12 de maio, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego/SC e assegurou a manutenção da data-base em maio), os representantes patronais reafirmaram a disposição em promover uma negociação mais rápida em relação à anterior e ficaram agendados novos encontros nos dias 2 e 7 de julho. A representação patronal sugeriu que a Comissão de Negociação do SJSC defina prioridades entre as 66 cláusulas da pauta de reivindicações da categoria para aprofundamento dos debates nas próximas reuniões.

A Pauta dos jornalistas, aprovada em assembleia no dia 28 de abril, busca uma série de avanços para a categoria, tanto no que se refere ao piso salarial e questões trabalhistas, quanto a benefícios sociais, tais como auxílios, apoios e licenças. A proposta econômica reivindica um piso salarial de pelo menos R$ 2.172,00 para cinco horas diárias (150 horas mensais), além de um ganho real de 8,48% – percentual que corresponde à redução dos custos auferida pelas empresas com a lei de desoneração da folha de pagamento.

PROPOSTAS PATRONAIS – Ao contrário de anos anteriores, quando se limitaram em negar praticamente todas as reivindicações dos trabalhadores, desta vez os representantes das empresas trouxeram para a mesa de negociação um rol de propostas. Entre as “novidades” apresentadas pela nova direção do sindicato patronal de jornais e revistas, estão um “piso salarial de experiência” de 90 dias para novos contratos, a possibilidade de fixação de uma jornada extraordinária com mais 2 horas extras, além das duas já previstas na legislação atual, e regras para o trabalho à distância no domicílio.

RECUPERAÇÃO DOS SALÁRIOS – Os representantes do SJSC saudaram a nova postura do sindicato patronal, mas expressaram a dificuldade em discutir algumas das novas propostas empresariais, porque a maior parte delas esbarra na legislação trabalhista. Os representantes dos trabalhadores reafirmaram a necessidade de um acordo que contemple um aumento real para a categoria e não meramente a reposição da inflação, pelo INPC. “A recuperação dos salários dos jornalistas em Santa Catarina é uma das principais bandeiras do Sindicato nesta gestão e vamos continuar lutando por ganhos reais a cada nova negociação”, adiantou o presidente do SJSC, Valmor Fritsche. Para ele, além de garantir salários dignos, as empresas precisam investir em melhores condições de trabalho para os jornalistas e demais trabalhadores dos veículos de comunicação.

reuniao_negociacao-2BANCADAS – Pelo lado laboral, também participaram da negociação o diretor do SJSC Aderbal Filho e a advogada Andreza Prado, da assessoria jurídica da entidade. Representaram as empresas o presidente do Sindejor/SC, Ronaldo Roratto, o empresário Beto Deschamps e o advogado Ary dos Santos.

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