Depois de duas rodadas de reunião, com a presença dos sindicatos patronais, as conversas avançaram em algumas cláusulas sociais. Mas, como sempre, o que está emperrado é a discussão do piso salarial. A proposta dos jornalistas é de 1.800 reais.
Na primeira reunião, o sindicato patronal veio com a idéia de dividir o piso em capital e interior. Segundo seus representantes, os pequenos jornais enfrentam muitas dificuldades para sobreviver e não conseguem bancar o piso. Os representantes do sindicato alegaram que os trabalhadores também enfrentam dificuldades para sobreviver com um salário que hoje está em 1.200 reais. Esse tema acabou consumindo boa parte da conversa, já que os jornalistas não aceitam essa tese.
Na segunda reunião, avançou-se mais um pouco nas cláusulas sociais, mas a questão do salário seguiu pendente. Os representantes patronais entendem que precisam de mais tempo para discutir com as empresas, uma vez que os jornais do interior tem feito muita pressão para quebrar o piso. A proposta então foi de que novas conversas deverão ser feitas com as empresas. O tom da negociação tem sido tranqüilo embora o sindicato esteja sendo firme nas suas proposições.
Segundo Rubens Lunge, presidente do SJSC, o sindicato patronal precisa ter sensibilidade para acolher a demanda dos trabalhadores.
A próxima reunião ficou marcada para o dia 8 de junho, às 10h, na sede do Sindicato.