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Negociação coletiva prossegue com alguns avanços, mas patrões dificultam acordo

A Negociação Coletiva 2014 dos jornalistas de SC prossegue com alguns avanços, mas ainda com dificuldades para um acordo. A última rodada formal entre a Comissão de Negociação do SJSC e a bancada patronal ocorreu no dia 8 de julho. Os representantes do Sindicato das Empresas de Jornais e Revistas de SC (Sindejor/SC) suspenderam as duas outras reuniões previstas (para os dias 16 de 22 de julho), substituindo-as por contatos informais.

Na última rodada, as bancadas definiram suas prioridades para debate. Da parte dos jornalistas, o reajuste salarial com aumento real, cláusulas de organização sindical, campanha de esclarecimento quanto ao assédio moral, segurança no trabalho e assessoria jurídica das empresas quando os jornalistas são processados em função de matérias veiculadas. Do lado das empresas,  “piso salarial de experiência” de 90 dias para novos contratos, possibilidade de 2 horas extras além das duas já previstas na legislação atual, jornada semanal de 30 horas (cumprimento de mais de cinco horas em alguns dias com compensação em folgas na mesma semana, sem o pagamento de horas-extras) e regras para o trabalho à distância no domicílio.

Na ocasião, os patrões concordaram em corrigir os salários pela inflação (5,82%), além de um aumento real no piso da categoria, alteração na redação de uma cláusula de organização sindical e aceitaram ainda a proposta de campanha contra o assédio moral. Mas rejeitaram várias outras reivindicações dos jornalistas. Os negociadores do SJSC, por sua vez, disseram que as principais propostas patronais esbarram na legislação trabalhista. A reunião foi finalizada com o agendamento de duas novas rodadas de negociação.

Já no dia 16, o diálogo restringiu-se a contatos telefônicos e, no dia 22, houve uma reunião informal. Nela, a representação patronal considerou superadas as propostas de jornada de 9 horas e regulação do trabalho em domicílio. No entanto, condicionou um possível acordo à inclusão das propostas de piso salarial de experiência de 90 dias e de jornada semanal de 30 horas.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas de SC, Valmor Fritsche, lamenta que os empresários queiram complicar uma negociação que vinha progredindo razoavelmente bem, com avanços e baseada no diálogo, mas que agora pode chegar a um impasse. Para Aderbal Filho, diretor do SJSC e membro da comissão de negociação, o melhor caminho é voltar para a mesa de negociação e buscar o entendimento.

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