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Jornalistas de Jaraguá do Sul formam Comitê e buscam apoio da sociedade


O comitê de resistência dos jornalistas de Jaraguá do Sul, formado dia 10 de julho, na assembleia da categoria, realiza reunião sexta-feira (17/07), às 19 horas, no Sindicato dos Trabalhadores da Construção e do Mobiliário (Epitácio Pessoa, 345). O objetivo imediato é buscar apoio institucional junto às Câmaras de Vereadores, Prefeituras Municipais, entidades da sociedade civil (associações de moradores, sindicatos) através de moções favoráveis aos jornalistas e à sociedade brasileira no sentido de que seja obrigatória a formação superior específica ao exercício da profissão. A assembleia teve as presenças do presidente do Sindicato dos Jornalistas, Rubens Lunge, e dos diretores Sérgio Homrich, Lúcio Fernando Sassi e Luis Prates.

A mobilização dos 31 Sindicatos de Jornalistas existentes no País, com a formação de comitês de resistência, é uma das maiores ações que a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) deflagrou na luta pela volta da regulamentação da profissão. “Somos uma categoria invisível, ou seja, defendemos a solução dos problemas dos outros, mas a sociedade desconhece nossos próprios problemas”, disse Lunge aos jornalistas que compareceram à assembleia, na Câmara de Vereadores.

O dirigente fez breve relato sobre a história da profissão de jornalista no Brasil, desde 1939, com o Decreto 910 do ex-presidente Getúlio Vargas, passando pela implantação das escolas de jornalismo, em 1962, a ditadura militar nas décadas de 60 e 70 e a resistência da categoria na luta pela democracia. Em 1979 a profissão foi regulamentada pelo Decreto 83.284.

Lunge respondeu a questionamentos e abordou o ataque contra a profissão levado a cabo pelo sindicato das empresas de comunicação, em 2001, com a conivência da juiza Carla Rister que concedeu liminar autorizando o exercício do jornalismo sem o devido registro profissional. Tudo isso culminou com a decisão do STF, em 17 de junho de 2009.

Embora ainda não tenha sido publicado o Acórdão da sessão do STF, já existem duas Propostas de Emenda Constitucional (PEC), no Senado e na Câmara dos Deputados, que tratam da volta da regulamentação da profissão de jornalista. “É lamentável que, em um momento como esse, quando os jornalistas do país inteiro estão mobilizados na defesa da profissão, na nossa microrregião a categoria esteja completamente alienada sobre o drama pelo qual estamos passando”, comenta o diretor Sérgio Homrich.

Foto: Luis Prates

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