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FIJ registra 120 jornalistas mortos em 2023

Cento e vinte jornalistas e trabalhadores da comunicação social, incluindo 11 mulheres, foram mortos em 2023, anunciou a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) no dia 31 de dezembro último.

A FIJ, que publicou uma lista inicial de jornalistas mortos antes do Dia dos Direitos Humanos da ONU, em 8 de dezembro, documentando 94 assassinatos, diz que o último aumento é o resultado de mortes adicionais na guerra de Gaza, bem como de outros assassinatos que foram divulgados à Federação.

“Hoje os nossos pensamentos vão para as famílias dos jornalistas e para os nossos colegas nas redações mundiais que estão de luto pelas mortes de colegas mortos simplesmente por fazerem o seu trabalho. Embora lembremos sempre aos jornalistas que nenhuma história vale a sua vida, há demasiadas situações em que são deliberadamente visados ​​para encobrir histórias e restringir o direito do público a saber. É um direito democrático dos cidadãos serem devidamente informados; é responsabilidade dos governos garantir que os jornalistas estejam protegidos para reportar de forma independente. Os números mortais deste ano ilustram o quanto precisamos de um instrumento internacional vinculativo que obrigue os estados a adotar mecanismos-chave para proteger a segurança e a independência dos jornalistas”, disse o secretário-geral da FIJ, Anthony Bellanger.

No ano passado, 68% dos jornalistas e trabalhadores da comunicação social assassinados em todo o mundo foram mortos no conflito de Gaza, regista a Federação.

No Oriente Médio, 75 jornalistas palestinos, quatro israelenses e três libaneses foram mortos em consequência da guerra em Gaza, e três trabalhadores dos meios de comunicação social foram mortos na Síria.

Na região Ásia-Pacífico, 12 jornalistas foram mortos, seja na Índia (3), no Afeganistão (2), nas Filipinas (2), em Bangladesh (2), no Paquistão (2) ou na China (1).

Nas Américas do Norte e do Sul, dez jornalistas foram mortos em 2023: três mexicanos, um paraguaio, três guatemaltecos, um colombiano, um hondurenho e um americano.

Em África, a FIJ deplora oito assassinatos nos Camarões (2), Sudão (1), Lesoto (1), Mali (1), Somália (1), Moçambique (1), Nigéria (1) que não foram totalmente investigados até esta data, e uma morte acidental em Ruanda.

Na Europa, três jornalistas e profissionais dos meios de comunicação social – ucranianos (1), russos (1) e franceses (1) – foram mortos na guerra ucraniana – e um trabalhador dos meios de comunicação social na Albânia.

A FIJ apela aos governos mundiais para que adoptem rapidamente uma convenção internacional vinculativa para proteger a segurança e a independência dos jornalistas. Leia o texto completo da proposta da IFJ aqui.

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