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Jornalistas catarinenses se mobilizam no Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores

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Convocado por diversas Centrais Sindicais e com a adesão do movimento estudantil e de diversas organizações populares, realizou-se nesta quinta-feira, 11 de julho, o Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores. Em Santa Catarina, como aconteceu em todo o País, inúmeras categorias profissionais decidiram pela greve e participaram das manifestações. Às 13h  houve uma grande concentração em Florianópolisna na Praça Tancredo Neves e às 15h um ato unificado com a participação dos trabalhadores, estudantes e movimentos sociais.

O objetivo desta mobilização nacional é fortalecer a pauta da classe trabalhadora diante das discussões no Congresso Nacional e no Governo Federal (ver dez pontos abaixo), além de impulsionar as principais pautas que surgiram nas ruas durante as grandes manifestações de massa realizadas em junho.

Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina apoia mobilizações

O Sindicato dos Jornalistas reforça a mobilização sindical também a partir da bandeira de luta pela DEMOCRATIZAÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO e das pautas mais específicas da categoria como a aprovação imediata da PEC do Diploma – que tramita na Câmara Federal e prevê o restabelecimento da obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício profissional –, bem como com a campanha de negociação coletiva 2013, iniciada em maio.

AUMENTO ZERO – As empresas continuam inflexíveis e se recusam a negociar a pauta de reivindicações dos jornalistas. Oferecem apenas a reposição da inflação dos últimos doze meses e não admitem a possiblidade de aumento real dos salários. O SJSC defende que a valorização dos trabalhadores jornalistas passa pela recuperação das perdas históricas nos salários, especialmente do piso da categoria. Os patrões alegam dificuldades econômicas para conceder avanços, argumento que não resiste à análise dos balanços financeiros das empresas, que tiveram grandes lucros no período. “É inadmissível que os empresários de comunicação justifiquem esta postura intransigente com o argumento de que o setor vive uma crise e continuem se negando a conceder salários minimamente dignos para os seus jornalistas”, afirma o presidente do SJSC, Valmor Fritsche.

Pauta unificada das Centrais Sindicais, do movimento estudantil e popular:

•  Redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salários.

•  Contra o PL 4330, que amplia as terceirizações.

•  Fim do fator previdenciário.

•  10% do PIB para a Educação.

•  10% do Orçamento da União para a Saúde.

•  Transporte público de qualidade; redução das tarifas e passe-livre para os estudantes.

•  Valorização das aposentadorias.

•  Reforma Agrária.

•  Suspensão dos leilões de petróleo.

•  Democratização dos meios de comunicação.

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