Durante a 2ª Marcha dos Catarinenses, nesta quinta-feira, dia 30, o presidente do Sindicato dos Jornalistas vai protocolar documento na Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego ( no centro de Florianópolis), solicitando ao órgão que a emissão dos registros profissionais de jornalistas, no estado, seja feita conforme a Lei 83.284 de 1979 . No quarto artigo da Lei (Acesse a Lei 83.284/1979 aqui) , o diploma de curso de nível superior de Jornalismo é item requisitado para a emissão de registros profissionais.
A marcha é organizada pela Coordenação dos Movimentos Sociais de Santa Catarina (CMS), (e não Central de Movimentos Populares, como foi anunciado na matéria anterior), formada por diversos sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais. Neste ano, a atividade deve reunir seis mil catarinenses que, em caminhada, vão cobrar do governo estadual ações que garantam condições para o trabalho decente e acesso a políticas públicas para o trabalhador.
A concentração será às 13h30, em frente à catedral Metropolitana da capital. Dali, passando por ruas centrais da capital, trabalhadores de todo o estado vão seguir até o Terminal de Integração do Centro (Ticen) e depois até a Praça Tancredo Neves, em frente à Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc).
O Sindicato dos Jornalistas participou da 1ª edição da marcha que pautou a saúde dos trabalhadores e da sociedade em geral. Também esteve presente em reunião preparatória desta segunda edição.
O Sinte-SC deve trazer duas mil pessoas à atividade, de acordo com Neudi Giachini, presidente da CUT-SC. Por conta da greve, os trabalhadores em educação da rede estadual vão aproveitar o ato para, mais uma vez, exigir que o governador Raimundo Colombo atenda às reivindicações da categoria, dando fim à paralisação que dura mais 44 dias. A sociedade catarinense clama por educação pública e de qualidade para todos.
Na foto: comissão de frente da 1ª Marcha dos trabalhadores Catarinenses, em abril de 2010. Crédito: Sérgio Homrich dos Santos.
