Realizado de 25 a 27 de agosto, em Goiânia, o 37º Congresso Nacional dos Jornalistas teve como tema central “Jornalismo ético: a sociedade quer e precisa”. A Carta de Goiânia sintetizou as principais resoluções do evento, fortemente marcadas pela conjuntura política que o país atravessa e suas repercussões no Jornalismo.
Além das oficinas “Uso das redes sociais no Jornalismo esportivo”, “Programação de Rádio Pública”, “Documentário Jornalístico” e “Infográficos”, o evento contou com conferência magna do diretor da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI) Fernando Molica, painéis “Ética no Jornalismo, compromisso dos jornalistas e direito da sociedade: o CFJ como caminho ético para o exercício da profissão”, “Comunicação democrática, plural e ética: a exigência de um novo marco regulatório e o papel do sistema público”, “Jornalismo: conhecimento da realidade para a ação cidadã” e “A formação do jornalista e sua importância para a conduta ética na profissão”.
Também compuseram a programação três plenárias deliberativas, uma solenidade comemorativa aos 70 anos da FENAJ e outra, de posse da nova direção da Federação, agora presidida pela jornalista Maria José Braga, de Goiás.
Na solenidade comemorativa aos 70 anos da FENAJ, foram homenageados os jornalistas que, a partir do início dos anos de 1980, foram eleitos diretamente pela categoria para presidir a Federação, entre eles o catarinense Sérgio Murillo de Andrade, ex-presidente do SJSC e que esteve à frente da Federação de 2005 a 2010.
A posse da nova direção da Federação constituiu-se num ato em defesa da democracia, do jornalismo e dos jornalistas, diante do cenário atual de instabilidade política no país.
Representaram o SJSC como delegados do 37º CNJ os jornalistas Aderbal Filho, Valci Zuculoto e Manoela Borba, de Florianópolis, Carlota de Oliveira Medeiros, de Itajaí, e Gilvan de França, de Criciúma. Além do homenageado Sérgio Murillo de Andrade, também participaram do 37º CNJ, como palestrantes, os jornalistas e professores da UFSC Eduardo Meditsch e Nilson Lage.
Confira a íntegra da Carta de Goiânia aqui.
