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Equipe da Record RS paralisa atividades em Porto Alegre

Cerca de 50 funcionários da Record RS, entre repórteres, cinegrafistas e auxiliares, paralisaram na manhã desta segunda-feira, 17. A interrupção das atividades se deu em razão de uma série de reivindicações que os colaboradores fazem para o grupo de mídia. Melhores condições de trabalho e pagamento em dia estão entre as solicitações.

Os trabalhadores também pedem pagamento de periculosidade para equipes de reportagem e funcionários da limpeza, mudança de registro de cinegrafista para repórter cinematográfico, contratação de funcionários da limpeza e marcação de férias com antecedência.

Os funcionários se reuniram com a diretoria do Grupo Record e representantes dos sindicatos dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors) e dos Radialistas. Foi informado ao portal que, devido à interrupção dos serviços, a programação da TV Record foi ao ar sem novas reportagens e com reprises. A equipe do turno da tarde voltará às atividades normalmente.

De acordo com o presidente do Sindjors, Milton Simas, o motivo principal que levou à paralisação foi o não pagamento da quinzena que deveria ter sido depositada na última sexta-feira, 14. “Essa foi a gota d’água, e depois eles trouxeram outras questões estruturais para serem ajustadas”, falou ao portal.

Ficou definido que a direção da empresa dará uma resposta sobre as reivindicações na segunda-feira da próxima semana, 24. Até a publicação desta nota, Coletiva.net não conseguiu contato com a direção do Grupo Record.

Veja a lista completa de reivindicações:

– Pagamento em dia (caso não ocorra, os funcionários devem ser avisados antecipadamente);

– Garantia de direitos adquiridos: reduzir punição em relação ao rancho do mês, manter vale-refeição durante as férias e não descontar quando há falta justificada, redução na taxa do plano de saúde (o desconto é alto e o plano é mínimo);

– Pagamento de periculosidade e insalubridade para equipes de reportagem e funcionárias da limpeza;

– Contratação de funcionários da limpeza (há apenas duas);

– Mudança de registro de cinegrafista para repórter cinematográfico;

– Retorno das cestas de final de ano;

– Fim do uso de material pessoal para trabalhar: figurino, maquiagem, internet para enviar material de produção, celulares para entradas ao vivo e com GPS para realização das pautas (todo material deverá ser garantido pela empresa);

– Fim de constrangimentos por falta de verba para externa: dinheiro para viagem deve ser depositado antes da partida e cartão-gasolina deve estar carregado;

– Marcação de férias com antecedência;

– Garantia de escala de feriados e flexibilidade para trocas de horários;

– Pagamento de meia diária em distâncias maiores de 80km;

– Não obrigatoriedade de hora extra (a possibilidade deve ser discutida com os funcionários);

– Quando houver cumprimento de hora extra, intervalo deve ser feito durante o turno e não ao final do expediente;

– Feedback construtivo;

– Fim do assédio moral: funcionário deve ser ouvido e tratado com respeito.


Fonte: Coletiva Net

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