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SJSC lança Nota de repúdio e denúncia contra assassinatos de jornalistas em Honduras

O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina vem a público denunciar a terrível situação vivida pelos jornalistas hondurenhos desde que se instalou o golpe militar em junho de 2009. Enquanto permaneceu no poder o golpista Roberto Micheletti, um profissional foi assassinado por conta de estar simplesmente cumprindo sua função de informar o povo de Honduras sobre a situação do país e sobre a resistência que se organizou e promoveu uma série de marchas e protestos. Outros tantos profissionais tiveram suas vidas ameaçadas, assim como a de suas famílias. Alguns destes jornalistas chegaram a sair do país, temendo serem assassinados.

Hoje, três meses depois das eleições que colocaram no poder Pepe Lobo, a situação parece ter piorado. Apesar de alguns países, como os Estados Unidos, terem aceitado o governo de Lobo como um governo legítimo, a maioria dos demais países segue sem reconhecer a eleição, uma vez que ela se deu num estado de exceção e sem a participação de vários partidos. Não bastasse a ilegitimidade do governo atual, continuam os assassinatos de jornalistas e de líderes sindicais, estudantis e populares. Todos os dias alguém que teve relevante participação nas lutas de resistência aparece morto. Só entre os jornalistas já foram sete profissionais da imprensa. Quando a noite chega o terror é sentimento corrente entre os que trabalham na imprensa, porque sabem que a qualquer momento podem tombar.

A escalada de violência contra os jornalistas e lideranças sociais em Honduras se deve ao fato de que os movimentos populares do país seguem na luta pela instalação da Assembléia Nacional Constituinte, hoje com a aprovação de quase 75% da população. O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina denuncia e repudia esta forma truculenta do governo hondurenho de buscar calar as vozes que tem por missão informar ao povo hondurenho sobre o que se passa de fato no país. Repudiamos as bocas alugadas do sistema que calam sobre esses fatos e insistimos para que o governo de Honduras respeite o direito dos hondurenhos à livre informação.

Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina

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