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Enquanto cresce o número de jornais no Brasil, jornalistas são desvalorizados

Enquanto cresce o número de jornais no Brasil, jornalistas são desvalorizados

15/07/2011-A presidente da Associação Nacional de Jornais, Judith Britto, declarou durante a cerimônia de lançamento do Prêmio Sistema Fiesc de Jornalismo, em Florianópolis, que o Brasil ocupa hoje o oitavo lugar no ranking de circulação de jornais impressos, no mundo. De acordo com ela, a partir do crescimento contínuo da classe média o país possui, atualmente, 600 jornais diários que fazem circular oito milhões de exemplares a cada dia.
No entanto, infelizmente, as palavras da presidente da ANJ que podem entusiasmar muitos empresários do ramo não se refletem de forma tão animadora na vida dos profissionais que produzem os jornais. O que vemos nas redações dessas centenas de empresas jornalísticas são profissionais super explorados, com acúmulo de função, contratados com jornadas acima das cinco horas diárias previstas na Lei, estressados e com baixos salários.
Ora, se a situação das empresas é animadora, nada mais justo que sejam animadores os salários e as condições de trabalho dos profissionais que fazem esses milhões de exemplares circularem. Para Rubens Lunge, presidente do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, a fala de Judith dá a certeza de que a luta pela valorização dos jornalistas está no caminho certo. “Nós, jornalistas queremos sentir esse otimismo quando chegamos para trabalhar, ao cumprirmos nossa jornada diária e, principalmente, ao recebemos nossos salários no final do mês”, completa.

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