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Sindicato dos Jornalistas faz nova proposta para acordo com patrões

Após mais de dois meses sem diálogo, o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina e o Sindicato Patronal de Jornais e Revistas retomaram as conversações visando um acordo nas negociações de 2017, na audiência de mediação solicitada pelo SJSC e realizada no dia 7 de novembro, na Secretaria Regional do Trabalho e Emprego. O SJSC encaminhou nesta terça-feira (14/11) nova contraproposta ao Sindicato patronal.

O impasse nas negociações ocorreu no dia 29 de agosto, quando o Sindicato dos Jornais e Revistas encaminhou uma contraproposta “final” ao SJSC, recusando-se a novas rodadas de negociação e estabelecendo, unilateralmente, que dali para frente o diálogo só se daria “entre os presidentes”. A contraproposta, além de prever apenas o pagamento do INPC (3,99%), trazia “inovações” inspiradas na onda nacional de contrarreformas que retiram direitos.

Com um forte tom de enfraquecimento da organização sindical dos jornalistas, a proposta patronal trouxe “pérolas” como o fim da liberação de dirigentes, fim do livre acesso às redações, empecilhos para o custeio da entidade representativa dos jornalistas, fim da Comissão Paritária para discutir questões ligadas à saúde dos profissionais, até mudanças na “onerosa” disponibilização de exemplares dos jornais ao Sindicato.

Para o assessor jurídico do SJSC, Prudente Mello, a lógica da proposta patronal estava clara: “sindicato fraco é igual a categoria com menos direitos”. O presidente do SJSC, Aderbal Filho, também considera que desde a forma, até o conteúdo, a iniciativa patronal de tentar enfiar uma contraproposta goela abaixo da categoria foi muito ruim. “Faz sete meses que estamos tentando negociar e os patrões só respondem com intransigência”, critica.

Segundo Aderbal, a nova contraproposta feita pelo SJSC nesta terça-feira, retomando o diálogo que os patrões não deveriam ter interrompido, abre a perspectiva de fechamento de um acordo coletivo.  “O esforço do Sindicato dos Jornalistas para chegarmos a um entendimento tem sido grande, mas não pode ser de mão única”, finaliza.

 

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