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PQP contra a MP

Em sotaque manezinho, “Tira a mão do meu rezistro” é o mote do Carnaval 2020 do Pauta que Pariu (PQP), bloco dos jornalistas de Santa Catarina.   Tem tudo a ver com a campanha nacional da categoria em defesa de seu registro profissional.  A luta, que vem ganhando apoios em todos os setores da sociedade, vai ser retratada de forma irreverente e criativa na identidade visual do Bloco (camisetas, decoração ambiente) e vai inspirar os recados e posts que são produzidos para as redes sociais.  A arte do tema leva a assinatura de Mauro Thezainer.

O bloco irá concentrar no dia 22 de fevereiro, sábado de carnaval, a partir do meio-dia, na Escadaria do Rosário, coração da cidade de Florianópolis. O bloco é formado por jornalistas, radialistas, publicitários, estudantes de comunicação e simpatizantes.

Dois esquentas de pré-carnaval estão agendados. O primeiro será dia 31 de janeiro (sexta-feira), às 19h, no Bar do Mozo (Praça Pereira Oliveira, ao lado do TAC), no Centro de Florianópolis. Já o segundo será no dia 15 de fevereiro (sábado), a partir das 15h, no Tralharia Antique Café Bar (R. Nunes Machado, 104 – Centro). Nos dois esquentas haverá venda do Kit PQP (que incluiu camiseta, carreteiro e 7 latinhas de cerveja para o dia 22).

Os foliões que quiserem garantir antecipadamente seu Kit PQP devem entrar em contato com Sérgio Murillo (48-999819805).

O PQP tem o patrocínio da Skol puro malte, Grupo ND Mais e apoio da Prefeitura de Florianópolis, Pado In, Tralharia e A Galleria.

Em respeito ao registro profissional dos jornalistas

Uma Medida Provisória – MP 905/2019 – que tramita no Congresso Nacional revoga a obrigatoriedade de registro para atuação profissional de jornalistas e de outras 13 profissões. A MP mantém o registro de classe somente para as profissões em que existem conselhos profissionais atuando (como advocacia, medicina, engenharias, serviço social, educação física, entre outros).

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e seus sindicatos filiados em todo o país denunciam a inconstitucionalidade desta MP e têm realizado uma vigorosa campanha para a sua derrubada.

Dez anos depois da extinção do diploma de nível superior específico como critério de acesso à profissão pelo Supremo Tribunal Federal, esta MP é mais um passo rumo à precarização do exercício da profissão de jornalista, uma atividade de natureza social ligada à concretização do direito humano à comunicação.

Na prática, sem qualquer tipo de registro de categoria, o Estado brasileiro passa a permitir, de maneira irresponsável, o exercício da profissão por pessoas não habilitadas, prejudicando toda a sociedade.

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