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Instalação da Comissão Nacional de Mulheres marca o 8 de março das jornalistas

A partir desta quarta-feira, 8 de março, quando o Mundo comemora o Dia Internacional das Mulheres, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), passa a contar oficialmente com uma Comissão Nacional de Mulheres, formada inicialmente com a participação de 21 companheiras jornalistas representantes de 19 sindicatos filiados.

A instalação da Comissão de Mulheres da FENAJ atende a deliberação de Congresso Nacional dos Jornalistas e tem como objetivo criar uma rede para discutir questões de gênero e relações de trabalho no mercado de jornalismo; produzir estudos, pesquisas e orientações sobre a abordagem nas coberturas jornalísticas; combater as desigualdades de gênero, raça e etnia; lutar pelo respeito e a valorização das trabalhadoras jornalistas e lutar por um melhor posicionamento da mulher na sociedade.

A necessidade de se ampliar o debate sobre questões de gênero no movimento sindical dos jornalistas vem sendo ressaltada há algum tempo, nas discussões dos congressos e encontros da categoria, com aprovação de teses e propostas de ações, visando o combate às desigualdades de gênero, raça e etnia e ao assédio moral e sexual, entre outros tipos de violência que afetam as profissionais.

Iniciativas de enfrentamento a essas demandas vêm ocorrendo em vários sindicatos com a criação de coletivos de mulheres, assim como a FENAJ tem participado de discussões sobre a temática, inclusive na Comissão de Gênero da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ). “Mesmo com os avanços já conquistados, reconhecemos a necessidade de fortalecer e ampliar, de forma organizada, o debate das questões de gênero no movimento sindical dos jornalistas e a reflexão sobre Jornalismo e gênero”, afirma a presidenta da FENAJ, Maria José Braga.

Segundo dados revelados na pesquisa Perfil do Jornalista Brasileiro, promovida pela FENAJ e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), as mulheres são a maioria nas redações (64%), mas ainda recebem salários menores que os seus colegas e não ascendem aos postos de comando. Com a instalação da Comissão Nacional de Mulheres, a FENAJ dá um importante passo para, através da organização política das jornalistas, tentar mudar esta realidade.

Caberá à Comissão Nacional de Mulheres Jornalistas reunir as propostas de teses aprovadas nos congressos e encontros da categoria, bem como os resultados de pesquisas e estudos, para elaborar um plano de ação a ser executado pela Federação e os sindicatos filiados.

A Comissão nasce com a seguinte formação:

Vanessa Melo França  – Sindicato dos Jornalistas do Acre

Emanuelle de Araujo Vanderlei – Sindicato dos Jornalistas de Alagoas

Auxiliadora Tupinambá – Sindicato dos Jornalistas do Amazonas

Cleidiana Patrícia Ramos – Sindicato dos Jornalistas da Bahia

Germana McGregor – Sindicato dos Jornalistas do Ceará

Leonor Soares Costa – Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal

Karine Segatto – Sindicato dos Jornalistas de Dourados

Ludmila Pessin – Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo

Jaqueline Barros Heluy – Sindicato dos Jornalistas de São Luís/Maranhão

Carmen Lucia Ribeiro Pereira – Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro

Priscila Mendes Pedroso e Luana Souza Santos – Sindicato dos Jornalistas do Mato Grosso

Enize Vidigal Carvalho – Sindicato dos Jornalistas do Pará

Elara Leite  – Sindicato dos Jornalistas da Paraíba

Andrea Trigueiro – Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco

Márcia de Lima Carvalho – Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul

Adriana Maria Silva da Cruz – Sindicato dos Jornalistas de Roraima

Linete Braz Martins e Tânia Machado de Andrade – Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina

Érica Aragão – Sindicato dos Jornalistas de São Paulo

Rose Dayanne Santana Nogueira – Sindicato dos Jornalistas do Tocantins

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